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Tempestade "Ana". Protecção Civil chamada a resolver mais de três mil ocorrências

11 dez, 2017 - 13:13

Lisboa foi o distrito mais afectado. Estado de alerta especial de nível amarelo continua até às 20h00 desta segunda-feira.

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As imagens da tempestade Ana, que matou e fez estragos por todo o país
As imagens da tempestade Ana, que matou e fez estragos por todo o país

A Protecção Civil registou 3.187 incidentes na sequência da passagem da tempestade “Ana” por Portugal. O adjunto de Operações Nacionais, Luis Belo Costa, fez um balanço da actividade operacional desde o fim de domingo, 10 de Dezembro, e durante a madrugada de 11 de Dezembro.

Em conferência de imprensa, Luís Costa referiu ainda que Lisboa foi o distrito mais afectado (com mais de 500 ocorrências), seguido de Porto e Aveiro. Todo o país sofreu as consequências do "fenómeno tempestuoso".

Das mais de três mil ocorrências, registou-se, por exemplo, a queda de 1.997 quedas de árvores, 370 inundações e 632 quedas de estruturas.

Há registo de cinco feridos ligeiros e uma vítima mortal devido a queda de árvores. Há ainda 13 pessoas que ficaram desalojadas ou deslocadas por danos nas suas habitações.

Registaram-se problemas na circulação de comboios, em particular na Linha da Beira Alta, devido à quebra de energia eléctrica, além de estradas temporariamente cortadas, situações "já normalizadas".

Luís Belo Costa adverte que, "apesar de a situação estar estável, o estado de alerta especial de nível amarelo continua até às 20h00" desta segunda-feira, pelo que recomenda às populações que evitem estar em locais junto a árvores ou zonas arborizadas, "já que foram estas que deram origem às piores consequências".

O responsável da Protecção Civil lembrou ainda as previsões de queda de neve em locais superiores a 800 metros e para os cuidados dos automobilistas para o uso de correntes de neve e de uma condução defensiva.

Luís Costa recordou também os perigos da agitação marítima forte, desaconselhando passeios junto à orla costeira, "já que a história demonstrou que estar no sítio errado à hora errada traz problemas".

Em relação às comunicações do SIRESP, o comandante da ANPC reconheceu que existiram "algumas falhas, em alguns locais, devido a falhas na energia elétrica, mas que o socorro não foi comprometido".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) previa que a partir das 3h00 a tempestade "Ana" começasse a perder intensidade e a dissipar-se.

Esta segunda-feira, o IPMA disse que a tempestade já deixou o território português, estando agora prevista uma descida das temperaturas, aguaceiros, diminuindo de frequência e intensidade, possibilidade de trovoada e granizo, e queda de neve acima de 800 metros.

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