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Benfica

Garante quem o conhece. "Keaton Parks sonha ganhar campeonatos e títulos"

07 dez, 2017 - 18:15 • João Fonseca

Stephen Payne, amigo do médio do Benfica, elogia a aposta do Benfica no compatriota. Os dois norte-americanos foram companheiros na selecção de sub-20 e no Varzim.

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A renovação de Keaton Parks pelo Benfica foi motivo de "orgulho" para o seu amigo, compatriota e ex-colega de equipa na selecção de Sub-20 dos Estados Unidos e no Varzim.

Stephen Payne, em declarações a Bola Branca, desabafa que "finalmente, alguém percebeu" as qualidades do médio e o colocou "num nível superior e a jogar com os melhores".

O norte-americano não está "surpreendido" com a renovação pelos encarnados, até 2022 e sublinha que desde que partilharam o espaço das selecções percebeu que Keaton "tinha muito potencial".

"É uma honra terem prolongado o seu contrato. Agora as suas possibilidades são imensas, tem que continuar a tentar chegar o mais alto possível no futebol. O sonho de qualquer jovem é atingir o topo, jogar contra os melhores, ganhar campeonatos e títulos, certamente que é isso que tem em mente e seguramente que vai tentar alcançar esse nível e potencial", afirma, com entusiasmo redobrado.

"Keaton Parks pode jogar a 6, 8 ou 10"

Payne destaca "o passe" como uma das suas mais vincadas qualidades e de um médio centro que "pode jogar no ataque", explicando que o agora jogador do Benfica pode "jogar mais à frente, a 6, 8 ou a 10, ele pode jogar em qualquer dessas posições".

Além de ser um médio com capacidade para fazer muitas "assistências", pode "chegar à frente e rematar para golo". "Além disso", prossegue", "é alto e chega bem à bola, também pode marcar dessa forma".

Keaton Parks estreou-se pelo Benfica no dia 18 de Novembro, em partida da Taça de Portugal, substituindo Pizzi. Stephen Payne vibrou com o momento e não perdeu pitada.

"Eu vi o jogo e ele esteve muito bem quando entrou. Não se notou que era um jovem, ele tal como eu só tem 20 anos. Não parecia um jovem, mas sim um jogador maduro. Estava preparado para jogar num patamar elevado", recorda.

O sonho de Parks que Payne também acalenta

Os dois jogadores vieram para Portugal na esperança de atingir o sucesso que para já só chegou para um deles. Como revela Payne, o sonho continua a fazer parte do seu dia-a-dia depois de ambos terem saído de um país com pouca expressão futebolística.

"Claro que é muito difícil quando chegas de outro país, deixas a família e vens para conseguir um lugar entre grandes jogadores. É evidente que o nível na Europa, em Portugal é muito alto e é difícil chegar da América e estar ao mesmo nível. Tem-se saído bem e há que continuar a trabalhar", finaliza o avançado do Varzim.

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