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Portugal espera que anúncio dos EUA "não desperte escalada de violência"

06 dez, 2017 - 09:53

O Presidente norte-americano prepara-se para reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros espera que o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel não "desperte uma escala da violência", salientando que a solução para o conflito passa pela "coexistência" entre Israel e a Palestina.

"Portugal entende que a solução dos dois Estados, o Estado de Israel e o da Palestina coexistindo lado a lado é a única solução capaz de ultrapassar o presente conflito israelo-palestiniano", disse à agência Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE).

De acordo com Augusto Santos Silva, todos os que querem contribuir para uma solução dos dois Estados para ultrapassar a questão israelo-palestiniana deveriam abster-se de tomar decisões que apenas vão afastar uma solução para o conflito.

"Por isso, não podemos acompanhar a decisão norte-americana de transferir a sua representação diplomática para Jerusalém. A nossa representação diplomática está em Telavive e temos outra em Ramallah, na Palestina, e entendemos que o estatuto futuro da cidade de Jerusalém é um dos temas a ser discutido e resolvido no quadro mais geral de solução para o conflito israelo-palestiniano", salientou.

O Presidente dos Estados Unidos vai reconhecer, esta quarta-feira, Jerusalém como capital de Israel, para onde vai transferir a embaixada, actualmente em Telavive, disseram responsáveis da administração norte-americana, citados pelas agências noticiosas internacionais.

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