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Entrevista

Mona Siddiqui. "O terrorismo vai durar até o Ocidente ser honesto sobre a sua própria história”

05 dez, 2017 - 19:12 • Elsa Araújo Rodrigues

Está envolvida na revisão da sharia no Reino Unido. Diz que o islão teve um papel "muito importante na formação da Europa", continente que hoje "não sabe lidar bem com a religião".

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Muçulmana e britânica de origem paquistanesa, Mona Siddiqui é vista como um dos porta-vozes de um islão moderado. Em entrevista à Renascença, a professora de Estudos Islâmicos e Inter-religiosos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, diz que não sabe ao certo o que isso significa. Esteve em Lisboa (na Web Summit) para discutir o futuro da Europa, onde falou do papel do islão na União Europeia, do Brexit e das suas consequências.

Mona Siddiqui considera que não se devem “infantilizar” as comunidades muçulmanas, mas procurar um maior envolvimento das mesmas nas várias sociedades nacionais: é preciso que as pessoas sintam que “não são apenas muçulmanos que vivem em países europeus”.

Esteve na Web Summit para discutir uma questão: será que a Europa se vai levantar outra vez? Encontraram a resposta?

Quando se coloca a questão dessa maneira, dá a sensação de que a Europa está a decair – e eu não acredito que isso esteja a acontecer. A Europa precisa é de pensar na história que quer contar ao mundo: o que é que defende, como se classifica? Como continente ou como União Europeia? Porque as pessoas têm tendência a confundir as duas coisas.

Há uma história para contar acerca da ascensão da Europa, mas também acerca do momento difícil que está a atravessar e não acerca da sua morte. É muito importante fazer essa distinção.

Em relação à diferença entre a Europa enquanto continente e à União Europeia como entidade política, pensa que esta última está em risco?

Participei da campanha escocesa "Europe is stronger", portanto sou muito pró-UE. Mas também sou muito a favor da Europa. Não faço necessariamente a distinção entre a pertença à União Europeia e a pertença ao continente mais vasto que é a Europa – podemos dizer que ambos são projectos europeus.

A discussão sobre a queda da Europa tem muito a ver com o Brexit e com a ascensão de vários nacionalismos. Mas a questão mais importante é: para onde olhar em busca de liderança moral, falando do mundo como um todo? Por isso é que acho muito importante que a Europa tenha uma história para contar ao resto do mundo, em relação àquilo que defende. Não defende apenas a democracia, muitos países o fazem. A Europa defende a democracia liberal e o Estado de Direito. São duas coisas a que nos devemos agarrar.

Partindo desse pressuposto, a Europa enquanto entidade política deveria olhar o islão de outra forma? Historicamente os laços são profundos.

Fico feliz por ouvir dizer que os laços com o islão são historicamente profundos. Em parte, a narrativa da Europa – pelo menos para alguns políticos e intelectuais com estatuto de figuras públicas – é que a ideia de Europa vem dos gregos e romanos, como se existisse uma ligação directa e sem que nada mais tivesse acontecido pelo meio. A história contada assim não diz que o islão e as comunidades muçulmanas desempenharam um papel muito importante na formação da Europa. Parece que esta participação se perdeu e o islão passou a significar tudo o que a Europa não é.

Para muitas pessoas, o islão é contra o Estado de Direito, representa o extremismo e quer dizer violência, há muita gente para quem este é o único prisma através do qual vêem o islão. Muitas comunidades muçulmanas na Europa estão reféns desta visão. Temos uma imensa maioria de muçulmanos que não são de modo algum extremistas – independentemente de como se defina o extremismo – e que não entendem porque é que são implicados sempre que alguma coisa corre mal.

É uma questão delicada de resolver.

Sim. E há aqui outra questão: a Europa, pelo menos a Europa Oriental, não sabe lidar bem com a religião, que não tem um espaço onde possa ser verdadeiramente discutida. Costumo dar este exemplo: se uma pessoa chegar hoje ao Reino Unido e se se puser a pensar na Igreja Anglicana, no islão e no catolicismo ia resumir as três a qualquer coisa como: uma só se preocupa com o casamento de pessoas do mesmo sexo; outra com a violência; e a outra com o abuso sexual de crianças. Porque, actualmente, são as três únicas coisas [sobre estas três religiões] de que falamos na vida pública [no Reino Unido].

A questão é: como podemos sequer falar de religião de uma forma que faça sentido para a grande maioria das pessoas? Uma conversa que não se resuma ao extremismo.

E como é que podemos então falar de religião?

Não atribuímos importância suficiente à religião na nossa vida pública. A tendência é pensar que a religião faz parte da vida privada de cada um, em especial na Europa Oriental, não tanto na Europa do Sul. Mesmo em Inglaterra, onde há uma Igreja de Estado, é como uma "força benigna" que age nos bastidores, que não tem muito a dizer no contexto político.

A resposta a essa questão é dupla. Primeiro, como é que podemos falar de religião no espaço público, onde é que está o lugar para isso? Para além desta, penso que muitas pessoas querem mais religião no espaço público. Mas que tipo de religião é que querem no espaço público? Porque uma vez que esse espaço seja concedido às pessoas, esse estatuto, essa voz não pode ser silenciada, o que quer dizer que não podemos calar as vozes problemáticas. A partir daí, todas poderão ser ouvidas.

Então, devemos ou não ter mais religião no espaço público?

De forma genérica, a religião é muito mal representada nos média. Porque é quase sempre institucionalizada: ou se fala sobre os protestantes ou sobre os imãs extremistas ou sobre a Igreja Católica. O que acaba por ficar esquecido, relegado para segundo plano, é que para a maioria das pessoas essa não é a religião a que pertencem.

Não é a experiência, a vivência da religião que têm nas suas vidas quotidianas.

Não, não é.

Há quem peça que o islão dito “moderado” tenha uma voz mais política no contexto da União Europeia.

Primeiro, depende do que se entende por "islão moderado". As pessoas que fazem parte das instituições europeias só fazem parte delas porque trouxeram qualquer coisa ao projecto europeu e aceitaram o pluralismo ocidental. Claro que se pode argumentar que muitos muçulmanos são vistos como pessoas que estão "do outro lado". E isso, por si só, é um problema.

A questão da pertença, de saber se fazemos parte de uma instituição transnacional, é importante. É uma questão de liderança e também uma questão de futuro. Tendemos a isolar os muçulmanos com o argumento de que "somos muçulmanos [eventuais representantes na UE], então só vamos atrair uma audiência muçulmana". E não é isso que acontece. Não precisamos de infantilizar as comunidades muçulmanas e pensar que se existirem muçulmanos na União Europeia [na Comissão] todos os muçulmanos os irão ouvir. Claro que podem prestar atenção ao facto de que existe uma pessoa muçulmana em tal ou tal cargo, mas isso não significa necessariamente que as coisas vão mudar.

Um dos desafios, que começou bem antes do 11 de Setembro, sempre foi como é que fazemos as comunidades religiosas que estão mais isoladas – e as comunidades muçulmanas são uma delas –sentirem-se mais envolvidas na vida pública? Como fazê-las sentir que têm o dever de estar envolvidas na vida cívica, que são cidadãos de países europeus, não são apenas muçulmanos que vivem em países europeus?

Pensa que do outro lado – os políticos em Bruxelas e Estrasburgo – têm algo para aprender com a ideia de "umma" [termo que define a comunidade transnacional constituída por todos os muçulmanos do mundo, independentemente das diferenças, como língua, etnia ou posição social]?

A maioria das pessoas que governa estas instituições privilegiadas tem muito que aprender. Vêem o mundo apenas através dos seus olhos, partindo de pontos de vista privilegiados e sem entender com o resto das pessoas pensa sobre coisas básicas. Digo sempre que a diversidade é importante, não porque deve existir apenas como forma de marcar "itens numa lista", mas porque a diversidade informa as pessoas, torna-as mais receptivas a outros pontos de vista.

Fui convidada para falar em Paris, em Dezembro, por causa da revisão da “sharia” [lei islâmica] que estamos a fazer no Reino Unido. Mas gostaria que não isolassem as coisas que são apenas muçulmanas, vamos é falar de coisas que tenham a ver com cidadania comum – quando isolamos coisas que têm apenas a ver com a afiliação religiosa, as pessoas têm tendência a sentir "isto não é importante para mim". Precisamos de pensar em formas mais criativas de pensar em chegar a uma audiência mais vasta, para todos os temas europeus.

A audiência mais vasta de que fala, esta muito influenciada por uma visão negativa do islão, muito por causa do terrorismo.

Vamos ser muito honestos. Ninguém se importava com o islão na Europa até terem começado a acontecer ataques terroristas. Ninguém queria saber das comunidades muçulmanas até terem acontecido os primeiros ataques terroristas ou até ao 11 de Setembro. Não que haja algum problema com isso: a maioria das pessoas vive as suas vidas e são um pouco indiferentes ao que se passa. Mas, agora, o problema é que tudo o que o tem a ver com o islão é olhado através do prisma do terrorismo. Seja a forma de vestir ou a carne halal [a carne de animais mortos de acordo como o ritual islâmico e, por isso, passível de ser consumida por muçulmanos], tudo é visto como se fossem coisas relacionadas com posições extremadas, como se tudo tivesse a ver o terrorismo.

Claro que as comunidades muçulmanas têm a sua quota-parte de responsabilidade nisto. Mas também penso que o Ocidente tem de ser mais honesto sobre a sua própria história. Não deve pensar que a geração de paz que todos temos vivido foi sempre a "forma europeia" ["the european way"]. A própria Europa acabou de sair da violência extrema. Para mim, a paz não é apenas o "status quo" actual, a paz é algo que se luta para manter. Tem a ver com a forma como todos os aspectos da sociedade estão interrelacionados, é um desafio, não é fácil.

É também por isso que não é fácil explicar o terrorismo.

Ainda ninguém encontrou a resposta para a razão pela qual as pessoas cometem actos de terrorismo na Europa. Porque é que as pessoas que vivem no Reino Unido, Alemanha e que são nacionais desses países, de repente, decidem cometer actos de violência. Não sabemos. Temos todo o tipo de teorias, mas, na verdade, não sabemos. Penso que não nos vamos livrar destes actos para já, ainda vão passar cinco, 10 anos até "chegarmos ao fundo" disto.

Porquê?

Penso que vai durar até o Ocidente ser honesto sobre a sua própria história e sobre o colonialismo. No Ocidente, a maior parte de nós já não pensa na história, pensamos no progresso e na tecnologia. Mas muitas pessoas ainda vivem na história, nas injustiças da história. E para eles, essas injustiças têm que ser vingadas. Claro que estão a endereçá-las da forma errada, mas não conseguem seguir em frente com as suas vidas. Ou então acontece porque outras pessoas não os deixam seguir com as suas vidas, porque querem ensinar "uma lição ao Ocidente", se é que posso colocar as coisas desta forma. Isto é extremamente perigoso.

Até certo ponto, algumas das pessoas que mais sofrem com terrorismo são os muçulmanos que vivem no Ocidente porque agora estão todos marcados como tendo alguma afiliação ou alguma empatia com a violência. Estão constantemente a ter que se defender e essa é uma das razões pelas quais não quero falar sobre terrorismo. É algo sobre o qual tenho que estar sempre a falar e nem sequer sou especialista no tema. Sempre que digo as palavras “islão” ou “muçulmano” é a primeira coisa que me perguntam a seguir.

O islão é visto como uma religião que oprime as mulheres. Enquanto mulher, como responde?

Como é que explico a não opressão?

Como aborda o tema, quando esta questão lhe é colocada?

Nunca pergunto aos católicos como explicam a opressão do catolicismo sobre as mulheres. Não podemos abordar a religião de mil milhões e meio de pessoas dizendo: o melhor da minha religião é isto, mas o pior da tua religião é aquilo, explica-o. É uma conversa ridícula. E não podemos reduzir isto à questão religiosa. Existem muitas sociedades muçulmanas onde as mulheres não têm voz, onde as mulheres continuam a lutar para que as suas vozes sejam ouvidas, mas também penso que é transversal a várias culturas, classes e religiões.

Em relação à violência contra as mulheres, à opressão, às desigualdades sexuais, é só olhar para a discussão global que está a acontecer neste momento, com as denúncias que estão a ser feitas. Existe algo de problemático nas nossas culturas [contra as mulheres] que muitas vezes é acentuado pelas forças religiosas. Mas há também uma questão global, onde as mulheres estão sempre numa posição de luta para fazerem ouvir a sua voz.

Para mim, a equidade não tem a ver com homens e mulheres terem direitos iguais. Podemos ter direitos iguais na lei, mas é na realidade vivida que as mulheres devem sentir que quando falam as suas vozes são ouvidas e não são silenciadas.

Na verdade, o liberalismo e o feminismo não são sobre fazer as mulheres sentirem-se superiores. É reconhecer que as mulheres têm algo para dizer e a fazer neste mundo. Claro que existem mulheres bem-sucedidas e que conseguiram chegar ao topo todos os grupos religiosos. Mas, na maior dos sítios continua a existir uma grande disparidade no rácio homens/mulheres.

Fez campanha contra o Brexit. O que irá acontecer?

A maioria das pessoas que votou pela saída não são as mais privilegiadas da sociedade. Para elas, as consequências económicas vão ser terríveis. Embora para mim, a UE nunca tenha sido um projecto económico, mas sim um projecto de paz, de cooperação. E para termos uma voz, que era uma voz muito importante no palco mundial. E o Reino Unido, por si, não tem essa grande voz.

As comunidades minoritárias vão ser mais afectadas?

Algumas das afirmações feitas por altura do referendo tiveram a ver com toda a narrativa da imigração – que não diferenciava os imigrantes da UE, dos imigrantes de países terceiros e daqueles imigrantes que agora já são nacionais do Reino Unido. As linhas de demarcação entre todos eles foram desfocadas. Penso que quando se é uma minoria – seja em que país for – temos sempre presente esse facto, de que somos uma minoria, mesmo que a pessoa se sinta completamente britânica. E daí até à pessoa começar a sentir "será que é a mim que se referem?" é um pequeno passo.

A pessoa pode agir de duas formas: sentir-se vítima ou pensar que também é cidadã e que vai lutar pelos direitos de todos. Não tem a ver com "os meus direitos" contra os direitos dos outros. É algo que tem a ver com a defesa dos direitos de todos, porque isso é que é cidadania ética. A cidadania não pode ser apenas sobre a preservação dos teus próprios direitos.

Comentários
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  • P/justo
    12 dez, 2017 dequalquerlado 11:24
    Oh justo tenho sido muitas vezes contra os seus comentários. No que diz respeito a privados ou públicos, muitas vezes se parece como esta sra ou como os extremistas (caso à parte) Mas tenho que admitir que o seu comentário está cheio de razão para este assunto. Seja sempre justo como fez este comentário se quiser que o respeitem. O que quero dizer? Respeite todos os trabalhadores se quer merecer respeito. Pronto, foi só um aparte.
  • ivan leduc de lara
    09 dez, 2017 são jose dos pinhais 20:06
    Para acabar com o terrorismo definitivamente, a ÚNICA alternativa é imprimir o Alcorão sem aquelas passagens que incentivam "matar infiéis". O resto é bobagem. Essa mulher é uma louca navegando na maionese.
  • Isabel
    06 dez, 2017 Marques 19:18
    Ela é estupida, a sua própria religião é das coisas mais aberrantes que conheço, nos dias de hoje há uma guerra aberta entre Sonitas e Chiitas, e são os dois Muçulmanos. Ela que dê provas concretas como é que o Islão enriqueceu a Europa? Ela diz não importa o quê, porque é uma é ignorante. Eles tentaram destruir a Europa, há séculos a trás, mas não conseguiram e nunca vão conseguir, porque ao contrario dos estados governados pelos muçulmanos, estados este que que são religiosos e não democratas, ao contrario dos estados Europeus, e o mal deles é esse. Como é que ela fala de Cristianismo opressor de mulheres quando nos países islâmicos a mulher não têm quase algum direito: elas não podem de caminhar ao lado do marido, deixam-nas morrer mas não podem ser vistas por um médico masculino, as famílias matam as proprias filhas quando estas quando são violadas, para não mancharem a honra da familia, como se a culpar fosse delas,não têm o direito de escolher o marido, casam as crianças com 3 e 4 anos com homens que as violam por passarem a ser sua propriedade, etcc. ,
  • F Soares
    06 dez, 2017 A da Gorda 18:38
    Cavalo de Tróia dentro da Euiropa. Porque tenho o feeling de que estamos perante uma fraude ? .
  • Saara
    06 dez, 2017 Sei 13:47
    Isto é inacreditável! Uma mulher que fugiu de um país que humilha e tortura as mulheres anda a dizer barbaridades. É caso para dizer. O que tu tens é sorte, em viver no Ocidente! Vai lá para o Paquistão vestir a burka e seres a concubina dos Sheiks.
  • Viriato
    06 dez, 2017 Porto 10:54
    Errado!!!! Eu como Viriato Defensor dos povos Ibéricos dou a minha palavra!!!! Os Muçulmanos no Ocidente são uns invasores tal como foram os Romanos!!! Os Muçulmanos dominaram o território da China e foram corridos pelos Chineses! Os Muçulmanos em maioria só querem dominar na base da desculpa que a religião é uma união dos povos. Basta ver os Países onde os Muçulmanos começaram a ser mais que as mães, o resultado e a 3ª guerra mundial será efectuada a partir dai. Eles invadiram a Europa no Seculo passado como fizeram muitos invasores. Dominaram os povos e obrigaram os povos a converterem-se. Na base de qualquer matéria! Ele foram tal como os romanos uns invasores duros que os povos e tribos da Europa tiveram de levar com eles. e Alem do mais! Vieram de mais longe que os romanos para nos invadir! Esta senhora, ate devia se calar. Pois ela sabe que ate na parte da tolerância as senhoras não tem tanto voto assim de matéria. Ela simplesmente está a ser orientada por algum órgão por detrás para não ser mais um homem a dar a cara! Pois todo o Ocidente já percebeu que a palavra de mulher no mundo dela não conta. O mundo ira ter a maior guerra do mundo se tolerar esta Tolerância! Até Deus sabe isso! I o livre arbítrio é nos dado por ele. Não para dominar mas sim para fazer o bem. Pois se ele quisesse a guerra e a destruição! Á muito que a terra não existia. E acreditem que estou a falar em modo religioso. É egocentrismo alguns Muçulmanos considerarem alguns Países da Europa seus!!
  • Rui
    06 dez, 2017 Porto 07:53
    O pensamento desta senhora está profundamente errado. O problema é a tolerância para com a religião e a importância que lhe dão. É o principal motor da violência e travão do desenvolvimento, e não falo apenas do Islão, falo de todas sem excepção. No dia em que os povos se libertarem de histórias sem sentido teremos um mundo melhor.
  • Pedro
    06 dez, 2017 Lisboa 02:55
    Lol... Sinceramente esta é daquelas que pouco sabe de história e muito menos da própria religião... Então não foram os muçulmanos que atacavam sem dó nem piedade... (que está bem documentado na historia da religião deles) usando falsos pretextos e mentido acerca de paz aqui e ali... especialmente Muhammed e após a sua morte falou-se em levar a cabo a invasão ibérica, francesa, etc... Islão = submissão e se não se submetem, morrem... logo devido a isso existe...terrorismo e genocidio, a piada disto o terrorismo existe e é praticado na maioria no médio oriente, norte de africa e outra grande parte de africa, cometido pro MUÇULMANOS contra outros MUÇULMANOS, agora pergunto-me... o que é que... o...ocidente possa ter algo a haver com isto tudo e o porque de haver ataques cá? Lol esta ....mulher para além de pátetica igualmente representa uma religião cujo "profeta" só fez profecias DEPOIS de morto... Triste.
  • DOURO
    06 dez, 2017 RÉGUA 01:34
    depois de ter lido a entrevista medieval de ambas as partes e ter lido os comentários, está tudo esclarecido: uma louca Muçulmana c/ historial Europeu, que se atreve em liberdade dizer disparastes, o ocidente sempre admitiu os mulçulmanos, normais daí as mesquitas consentidas pelos europeus, contrariamente ao que ñ acontece nesses paises, somos tolerantes mas repudiamos o terrorismo, bem a culpa ñ é dela mas sim de quem entrevista e c/ lata publica e provoca povos pacífcos!... ou será que os culpados somos nós; cidadãos;homens ,mulheres e crianças anónimos, católicos, ateus, agnósticos e de todas as religiões, serem vitimas legitimas do terrorismo,duma outra religião? tratem-se mentalmente...
  • Nuno
    06 dez, 2017 Australia 01:21
    Mas quem foi que disse que os europeus querem que o islao tenha um papel na Europa??

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