Madredeus

Diz-se que tudo começou quando Pedro Ayres Magalhães (dos Heróis do Mar) e Rodrigo Leão (dos Sétima Legião) sentiram a necessidade de fazer outro tipo de música. Iniciaram, então, a composição para guitarras e procuraram uma voz que interpretasse esses novos temas. Entretanto, Gabriel Gomes, acordeonista dos Sétima Legião, juntou-se ao duo que, rapidamente, se tornou um quarteto já que Francisco Ribeiro, na altura estudante de violoncelo no Conservatório de Lisboa, foi convidado a juntar-se ao grupo.
Numa noite, algures no Bairro Alto, dois dos elementos deste recém-criado quarteto, ouvem uma jovem (Teresa Salgueiro) que, sentada à volta de uma mesa com uns amigos, canta fado.
Começam, então, os ensaios, ainda sem grandes objectivos, nas instalações do Teatro Ibérico situadas numa ala do antigo Convento da Madredeus. É esta a história do verão de 85!
Dois anos depois, o grupo edita o duplo “Os Dias da Madredeus". Miguel Esteves Cardoso escreveu que os "Madredeus são a melhor esperança da Nação".
O nome do grupo passou a ser presença assídua nas rádios, televisões e imprensa escrita nacional e internacional e, no Natal de 94, os álbuns editados até então, já figuravam no top 20 da Associação Fonográfica Portuguesa, um feito inédito na Indústria Fonográfica Portuguesa.
Os Madredeus são, ainda hoje, o grupo português com maior sucesso internacional. Os milhares de discos vendidos, bem como os inúmeros espectáculos em todo o mundo, são, sem dúvida, as referências maiores da carreira e dos dias dos Madredeus.
Em 2012 os Madredeus cumprem 25 anos de carreira e regressam com uma nova formação e novos arranjos no seu repertório. Para celebrar a data o grupo retornou aos discos e à estrada com “Essência” – um novo álbum que revisita algumas das músicas preferidas do grupo mas com novos arranjos e agora com a voz de Beatriz Nunes, que se junta a Pedro Ayres de Magalhães, Carlos Maria Trindade, Jorge Varrecoso e António Figueiredo.
A Renascença é a rádio oficial deste regresso.