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Sade

26 out, 2010

Pouca quantidade, mas muita qualidade

Sade

Para 25 anos de carreira, seis álbuns de originais podem parecer pouco, mas o que falta em quantidade compensa-se com grande qualidade.
Depois de quase uma década sem lançar um disco de originais, 2010 marcou o regresso de Sade, com o muito aguardado “Soldier of love”.
Sade, de nome completo Helen Folasade Adu, nasceu na Nigéria (o pai é nigeriano e a mãe inglesa) mas cedo foi viver para Inglaterra.
As suas escolhas profissionais nunca passaram pela música, Sade estudou Moda na prestigiada St. Martin’s School of Art e apenas começou a cantar porque uns amigos lhe pediram para ela dar uma ajuda na sua banda.
Foi aí que nasceu o gosto por cantar, mas mais ainda o gosto por escrever músicas. Enquanto o palco lhe dava alguns calafrios, a escrita dava-lhe imenso gozo. Uma das canções que escreveu, enquanto pertencia a uma banda chamada Pride, foi Smooth Operator. Foi esta música que começou a chamar a atenção de vários profissionais da indústria musical que a quiseram contratar imediatamente.
Depois de resistir durante algum tempo - o mundo da música e da exposição mediática nunca a atraiu - Sade acabou por gravar o seu primeiro álbum, “Diamond Life”, em 1984. Depois seguiram-se “Promise” (1985), “Stronger than pride” (1988), “Love Deluxe” (1992), “The best of Sade” (1994), “Lovers Rock” (2000), “Lovers Live” (2002) e “Soldier of love” (2010).
Na Renascença, a voz quente de Sade canta-lhe ao ouvido: Smooth Operator e Paradise, que pode ouvir aqui nesta página (apenas um excerto).