Emissão Renascença | Ouvir Online

Biografia

Mafalda Veiga

29 jul, 2009

Um convite para caminhar por duas décadas de canções... apaixonadas como sempre!

Mafalda Veiga
Mafalda Veiga

Numa altura em que a música portuguesa pedia novas vozes que lhe alimentassem a renovação, chegou Mafalda Veiga.
Nascida na Véspera de Natal do ano de 1965, no seio de uma família grande e de costela alentejana, começou a “olhar” e a demonstrar ouvido para a música graças ao seu tio, o guitarrista Pedro da Veiga, desde sempre ligado ao fado.
Com timidez e reserva, mas com a firmeza de quem sabia o que queria, Mafalda Veiga apresentou-se como cantora e compositora, com uma voz especial e uma forma particular de fazer chegar a música a todos os que dela precisam.
Nessa altura, estávamos em finais de 1987. “Pássaros do Sul” foi o álbum de estreia e “Planície” o tema que lhe garantiu o sucesso. No ano seguinte, surgiu “Cantar”: fresco, mas com menos impacto do que o disco anterior.
“Nada Se Repete” foi editado em 1992. O dueto com Luís Represas em “Fragilidade”, e as restantes músicas do álbum, trouxeram o merecido reconhecimento a Mafalda Veiga. Nos concertos em Portugal, o público acompanhava a par e passo as canções, nos palcos internacionais Mafalda encontrou inspiração para novos temas.
Com uma musicalidade mais “urbana”, para uns, e mais “madura”, para outros, chegou “A Cor da Fogueira” (1996), um disco que deu a conhecer temas como “O Lume”, “Dança da Terra”, “Lisboa de Mil Amores” ou “Procura por Mim”.
Mas nenhum destes temas podia fazer adivinhar o êxito que se seguiria três anos mais tarde. “Tatuagens”, a canção sensação do álbum com o mesmo nome, marcou a total identificação entre Mafalda Veiga e o público. “No Resto do Sol”, “Cada Lugar Teu”, “Lado (a Lado)” e “Vestígios de Ti” são outros temas do mesmo disco e algumas das maiores pérolas da cantora e compositora lisboeta.
A entrada em 2000 é “Ao Vivo”, um disco que revive e reinventa canções até ganhar o Disco de Platina, e no ano de 2003 chega “Na Alma e Na Pele”, um álbum marcado por canções discretas mas com a marca do sucesso.
Em 2007, Mafalda Veiga junta-se a João Pedro Pais para cantar “Lado a Lado”. Com músicas dos dois cantores, a que se juntaram temas comuns aos gostos de ambos, “Lado a Lado” tornou-se um dos discos mais ouvidos nesse ano em Portugal.
“Chão” (2008) foi o disco que se seguiu. “Estrada”, “Entre Achados e Perdidos”, “Imortais” e “Abraça-me Bem” são os temas que, pela harmonia da sonoridade e optimismo dos versos, fizeram com que “Chão” fosse considerado um dos melhores discos de Mafalda Veiga.
Dia 27 de Agosto de 2009, foram muitos os que se fizeram à "estrada" para ouvir, em Viseu, um concerto inesquecível: numa noite de Verão, Mafalda Veiga conquistou os fãs, e os que ainda não o eram, num concerto Renascença, claro!
Em 2011, é a vez de “Zoom” chegar às lojas. Um álbum “onde se desfocam sons de sempre para se voltarem a focar à luz de hoje, nasceu a vontade de criar, de se atrever”.