24 set, 2011
O “Em Nome da Lei” de hoje aborda o testamento vital. A Assembleia da República aprovou na generalidade este novo instrumento jurídico, através do qual as pessoas podem declarar que tratamentos querem ou não receber, se futuramente ficarem incapacitados para o fazer.
Falta definir em que medida o médico ficará obrigado pelo testamento vital. Para debater o tema, é convidado o presidente do conselho nacional para as ciências da vida, Miguel Oliveira da Silva, que defende que o testamento vital tem de ser vinculativo.
Também convidada, a deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto, autora de um dos projectos-lei que agora vão ser debatidos na Assembleia entende que tem de haver barreiras à vontade do doente.
João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, defende por seu lado que a vontade do doente, expressa pelo testamento vital, não é para ser sujeita a interpretações, mas para ser posta em prática.
João Semedo, Isabel Galriça Neto e Miguel Oliveira da Silva são os convidados da edição deste sábado do programa “Em Nome da Lei”.
“Em Nome da Lei” é coordenado e editado pela jornalista Marina Pimentel e passa todos os sábados na Renascença, entre as 12h00 e as 13h00.