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Tribunal Constitucional não deve “intervir na vida política"

15 jan, 2013 • Raquel Abecasis

Social-democrata Alexandre Relvas defende também a urgência de uma remodelação governamental, afirmando que “é publico e notório aqueles que devem ser remodelados”.

Tribunal Constitucional não deve “intervir na vida política"
Alexandre Relvas diz, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, que “não é aceitável que haja uma tentativa de fazer intervir o Tribunal Constitucional na vida política”. O social-democrata Alexandre Relvas defende também a urgência de uma remodelação governamental, afirmando que “é publico e notório aqueles que devem ser remodelados”, e considera inaceitável a posição dos socialistas de não quererem entrar no debate da reforma do Estado.

Alexandre Relvas diz, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, que “não é aceitável que haja uma tentativa de fazer intervir o Tribunal Constitucional na vida política”.

“Esta situação em que estamos a viver cria instabilidade na vida económica, na vida social e é mau para a própria credibilidade do sistema judicial e, em particular, do Tribunal Constitucional”, afirma o empresário que ficou conhecido como o “Mourinho de Cavaco”, depois de ter sido director de campanha do actual Presidente.

Não comentando o pedido de fiscalização do Orçamento do Estado do Presidente da República, o militante social-democrata disse esperar que a decisão revele “um elevadíssimo sentido de responsabilidade dos juízes do Tribunal Constitucional e que prevaleçam critérios jurídicos e não políticos nesta decisão.”

Neste entrevista à Renascença, Alexandre Relvas defende a urgência de uma remodelação governamental, afirmando que “é publico e notório aqueles que devem ser remodelados”.

No entanto, para este social-democrata, é essencial que o Governo não se limite a remodelar, mas que os dois partidos que compõem a coligação se esforcem por aparecer em uníssono, que o Governo mude a sua organização e a sua forma de comunicar.

Já quanto ao PS, Relvas considera inaceitável a posição dos socialistas de não quererem entrar no debate da reforma do Estado e adianta que o PS tem agora três caminhos possíveis: “ou diz que quer manter esta despesa, ou diz que quer aumentar impostos, ou tem uma terceira opção, dizer que pede um novo resgate”.