01 fev, 2011
O líder do CDS-PP tem fortes expectativas no próximo mandato presidencial. “O Presidente deve ser lido na fonte e o que ele disse foi que ia exercer uma magistratura activa”, afirma Paulo Portas no programa “Terça à Noite”, da Renascença.
Paulo Portas diz ainda que “as circunstâncias em que o Presidente vai exercer este mandato são as que são e as dificuldades que o país enfrenta dizem respeito a áreas em que Cavaco Silva tem especiais habilitações”.
A este respeito, Portas diz ainda que é preciso estar com particular atenção ao discurso de tomada de posse do Presidente.
Quanto aos incidentes do acto eleitoral, que deixaram muitos eleitores sem conseguir votar, o dirigente centrista não deixa de sublinhar que para as legislativas o Governo enviou cartas aos eleitores e nestas presidenciais decidiu não o fazer. “Só o futuro dirá qual foi a intenção”, sublinha.
Sobre os cortes no ensino particular e cooperativo, Paulo Portas deixa, nesta entrevista à Renascença, fortes críticas à forma ideológica e demagógica como a questão está a ser tratada pela ministra da Educação e reafirma que “em vez de discutir piscinas e equitação, Isabel Alçada devia sentar-se à mesa e negociar de forma séria com estas escolas”.