Tempo
|

Demissões na Educação e Justiça? "Hoje, o essencial é resolver os problemas"

07 out, 2014 • Raquel Abecasis

Líder da bancada parlamentar do PSD admite, em entrevista à Renascença, que o CDS está a tentar capitalizar as boas notícias em matéria de Orçamento.

Demissões na Educação e Justiça? "Hoje, o essencial é resolver os problemas"
Luís Montenegro reconhece que os ministros da Justiça e da Educação estão a causar grande perturbação ao país, mas “hoje o essencial é resolver os problemas” e depois é que “deve ser feita uma avaliação e responsabilizar quem se entender que deve ser responsabilizado.” O líder parlamentar do PSD admite que os centristas estão a tentar capitalizar as boas notícias em matéria de orçamento, mas diz que “é natural" porque o CDS ainda não sabe em que condições irá concorrer às próximas legislativas.

O líder parlamentar do PSD reconhece que os ministros da Justiça e da Educação estão a causar grande perturbação ao país, mas, “no dia em que estamos a falar, o essencial é resolver os problemas”.

Luís Montenegro diz que só depois “deve ser feita uma avaliação de tudo o que foi acontecendo e que deve ser responsabilizado quem se entender que deve ser responsabilizado.”

Em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, o deputado social-democrata admite que os problemas na plataforma electrónica da Justiça, o Citius, afectam a “recuperação económica”.

Em relação aos erros na colocação de professores neste início de ano lectivo, o que aconteceu causa “uma instabilidade que não era espectável nem desejável”, sublinha.

Boas notícias no IRS?
Quanto ao Orçamento do Estado para o próximo ano, o líder da bancada social-democrata acredita que pode trazer boas notícias no que respeita ao IRS.

Luís Montenegro diz estar “convencido que há condições para que se possa conjugar a recuperação do rendimento na administração pública, a não oneração dos pensionistas e também um início de recuperação do ponto de vista da carga fiscal”.

Montenegro admite que o CDS está a tentar capitalizar as boas notícias em matéria de Orçamento, mas considera que “isso é natural”, até porque o partido de Paulo Portas ainda não sabe em que condições irá concorrer às próximas eleições legislativas.

Nesta entrevista à Renascença, o líder parlamentar do PSD afasta a ideia de o seu partido realizar primárias num futuro próximo. “Essa questão já foi discutida nos órgãos próprios e foi rejeitada. Neste momento não se coloca essa questão”, garante.