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"António Costa representa o pior de Sócrates"

01 out, 2014 • Raquel Abecasis

Em entrevista à Renascença, o vice-presidente do CDS, Nuno Melo, opõe-se à realização de eleições primárias no seu partido.

"António Costa representa o pior de Sócrates"
Nuno Melo, vice presidente do CDS, rejeita a ideia de realizar primárias no seu partido, por considerar que “ao abrigo do anonimato, qualquer pessoa pode participar em primárias” e em partidos pequenos essa abertura “pode-se transformar numa espécie de uma OPA de partidos maiores aos partidos mais pequenos”. Em entrevista ao programa Terça à Noite da Renascença, Nuno Melo diz que “António Costa é temível mas é o PS de 2011” .

António Costa será um adversário difícil, mas representa o pior de José Sócrates, afirma o  vice-presidente do CDS, Nuno Melo, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.

No rescaldo das primárias no Partido Socialista, em que António Costa venceu António José Seguro, o dirigente centrista considera que o PS de 2011 está de volta.

“O António Costa venceu sem margem para dúvidas, não tenho dúvidas de que será um adversário difícil, representa igualmente é o pior de Sócrates. Eu diria que quem venceu nestas primárias foi o PS de 2011”, afirma Nuno Melo.

O vice-presidente do CDS alerta que o candidato do PS a primeiro-ministro não pode chegar a 2015 e “aparecer como o salvador da pátria, que vai mudar alguma coisa e fazer tudo diferente”.

“Tudo o que António Costa é capaz de fazer nós já vimos: duplicou a dívida do Estado, lançou-nos na bancarrota e trouxe a troika”, acusa.

Primárias, não
Nuno Melo rejeita a ideia de realizar eleições primárias no CDS, por considerar que, “ao abrigo do anonimato, qualquer pessoa pode participar em primárias”.

Em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, Nuno Melo defende a ideia que, em partidos pequenos, essa abertura a simpatizantes “pode-se transformar numa espécie de uma OPA [oferta pública de aquisição] de partidos maiores aos partidos mais pequenos”.

Quanto a um compromisso entre o PSD e o CDS para concorrerem coligados nas próximas eleições legislativas, Nuno Melo diz que “quando chegar o momento e se chegar, essa é a altura certa”.