29 out, 2013 • Raquel Abecasis
A hipótese de ser convocada uma greve geral nos tempos mais próximos está completamente afastada por parte da UGT, garante o secretário-geral da central sindical, Carlos Silva, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.
Carlos Silva admite que, “se é verdade que todos querem ver a ‘troika’ fora do país, algumas das medidas terão forçosamente de ser implementadas”. A União Geral de Trabalhadores não subscreve e aprova essas medidas, mas "tudo faremos para que se mantenha a paz social", garante.
O líder da UGT teme uma “ruptura social”, mas garante que a central sindical “tudo fará para tentar dominar os impulsos e as pulsões do movimento sindical”.
Numa altura em que a central sindical comemora os seus 35 anos de vida, o seu líder reconhece que “foi um erro” ter aprovado as alterações ao Código do Trabalho.
Carlos Silva afirma que, neste momento, “as pessoas nem querem ouvir falar de acordos de concertação social dentro da UGT”, mas também diz que a central sindical “continua a afirmar-se disponível para, dentro do quadro da concertação social, encontrar soluções que mitiguem estes sofrimentos”.
Nesta entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, Carlos Silva garante que se soubesse o que sabe hoje nunca teria sido candidato a secretário-geral da UGT.
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