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Edição da Noite

Passos fala de impostos, FMI e maioria

26 mar, 2011

Pedro Passos Coelho disse, esta noite, que o PEC 4 foi "a gota de água" na falta de credibilidade do Governo Sócrates e justificou o chumbo do PSD com o facto de haver "limites para tudo", referindo-se aos cortes que estavam previstos nas pensões sociais.

Passos reafirmou que, neste momento, "ninguém no seu perfeito juízo se pode comprometer" a não aumentar impostos e admitiu que se tiver necessidade, irá recorrer ao aumento dos impostos sobre o consumo aludindo à hipótese de aumento do IVA que ontem admitiu.
 
O futuro candidato a primeiro-ministro mostrou-se confiante de que Portugal não irá precisar de recorrer a ajuda externa, mas preferiu não "diabolizar" um eventual recurso ao FMI.
 
O PS, pela voz de Fernando Medina, já reagiu a esta entrevista de Pedro Passos Coelho, o episódio mais recente de um dia intenso no plano político, com Cavaco Silva a receber partidos e a escutar as sugestões de datas para eventuais eleições antecipadas.

Nesta Edição da Noite, duas vozes relevantes da sociedade portuguesa, Alfredo Bruto da Costa e Boaventura Sousa olham para o momento de crise que o país atravessa.

Passam 15 dias do sismo, seguido de tsunami, no Japão. Nessa sexta-feira em que a terra tremia daquele lado do mundo - e o mar destruía quase tudo à sua passagem - a Renascença estava na Indonésia, a acompanhar a Cáritas na avaliação dos projectos de apoio às vítimas de um outro tsunami.

É essa reportagem de Maria João Cunha que poderá conferir nesta Edição da Noite – “Sobreviver a um tsunami”, um trabalho Multimédia disponível também no site.

A não perder, também, o magazine de cultura e espectáculos, Ensaio Geral, com a jornalista Maria João Costa.