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Edição da Noite

D. Carlos Azevedo critica classe política

19 mar, 2011

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social reitera desilusão com a resposta da classe política face à gravidade do ciclo que o país atravessa.

A posição de D. Carlos Azevedo é reafirmada ao final de um dia em que o debate quinzenal envolvendo o primeiro-ministro no Parlamento não serviu propriamente para suavizar a atmosfera de crispação política que afecta Portugal.

Já esta noite, o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, insistiu em que o PSD não irá viabilizar o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e diz que o partido "não entra em encenações". Questionado pelos jornalistas sobre se o PSD está disposto a negociar com o PS as novas medidas de austeridade, Miguel Relvas limitou-se a dizer que "a questão é saber se o Governo está ou não a ser capaz de cumprir a execução orçamental".

De manhã, no Parlamento, José Sócrates garantiu que, afinal, que as pensões mais baixas não vão ser congeladas. Invocando o ministro das Finanças, sentado ao seu lado no plenário, garantiu existir “margem de manobra” para que os reformados com pensões mais reduzidas não sejam penalizadas com o PEC IV.

Estes são alguns dos episódios políticos que encerram uma semana de grande instabilidade política sem fim à vista, tema para ampliar no Destaque do Edição da Noite.

Nesta emissão ainda o novo protesto nas ruas de Lisboa, amanhã, sábado, da CGTP e o balanço da manifestação de há oito dias.

Edição da Noite ainda com o Ensaio Geral, o habitual magazine de Artes e Cultura de Maria João Costa.