01 mar, 2011
Numa conferência em Lisboa, José Sócrates disse que se a execução orçamental vier a revelar que são necessárias mais medidas, o Governo tomará essas medidas suplementares.
Antes de Sócrates, já ministro das Finanças tinha garantido esta que o Executivo tudo fará para cumprir os objectivos orçamentais e que, caso seja necessário, poderão mesmo ser aplicadas medidas adicionais para atingir as metas.
Sócrates reconheceu que "2011 é um ano difícil, com uma execução orçamental exigente", mas defendeu que "o importante para a execução orçamental de 2011 foi fazer o Orçamento do Estado e tomar as decisões necessárias", que, disse, foram "muito difíceis, tomadas por um Governo que não tem maioria no Parlamento".
Estará o primeiro-ministro a preparar o terreno para o que poderá sair do encontro de quarta-feira com a chanceler alemã Angela Merkel e de onde poderá sair uma estratégia para suavizar o problema da dívida pública portuguesa?
Esta uma das questões para ampliar no Destaque do Edição da Noite onde se ouvirá a opinião da oposição quando Alberto João Jardim diz que com mais um pacote de austeridade o ministro das Finanças terá de se afastar do Governo.
Nesta Edição da Noite ainda a mensagem do Papa para os desafios que a nova cultura digital colocam à Igreja e o primeiro da série de quatro trabalhos que olham para os dez anos da Tragédia de Entre-os-Rios que se cumprem na próxima sexta-feira.
A não perder, também, a decisiva deslocação de José Sócrates à Alemanha para o encontro de quarta-feira com Angela Merkel e a crise na Líbia abordadas no espaço de análise e debate político Falar Claro, com Morais Sarmento e Vera Jardim.
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