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As razões do Presidente

07 jul, 2012

O Presidente da República afirmou que não pediu a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado para 2012 porque, naquelas circunstâncias, o país não podia correr o risco de ficar sem Orçamento.

Cavaco Silva, convidado a explicar porque motivo não levantou a questão da inconstitucionalidade do corte dos subsídios na função pública e pensionistas, apesar das reservas que manifestou, respondeu com uma pergunta à volta da razão que terá levado a que nunca nenhum Presidente da República tenha submetido normas do Orçamento de Estado à fiscalização preventiva.

Em Vila Nova da Barquinha, à margem de uma inauguração de um parque escultórico, Cavaco Silva reafirmou que "não é fácil neste momento encontrar espaço para pedir mais sacrifícios àqueles portugueses que já foram sacrificados".

Enquanto isso, o ministro das Finanças Vítor Gaspar chegou a Lisboa da sua viagem ao Extremo Oriente e reafirmou a tese oficial de que o Governo vai encontrar medidas alternativas de efeito idêntico aos cortes de subsídios de funcionários públicos e pensionistas.

O dia seguinte ao veto do Tribunal Constitucional aos cortes de subsídios é tema para ampliar no Destaque da “Edição da Noite”, onde se olhará também para o livro do empresário António Pinto Leite, “O amor como critério de gestão”.

Mais à frente, o Ensaio Geral, magazine de artes e espectáculos de Maria João Costa.