05 jun, 2012
Pedro Passos Coelho, afirmou, esta segunda-feira, que o Governo não tem como política apostar "em nenhuma desvalorização adicional dos salários" em Portugal e não tenciona adoptar "novas medidas nessa matéria".
O esclarecimento do primeiro-ministro foi feito no final de um encontro com o seu homólogo búlgaro, e surge na sequência da opinião manifestada pelo conselheiro do Governo António Borges de que é "uma urgência" diminuir os salários em Portugal.
Neste dia em que a "troika" pediu mais medidas para flexibilizar o mercado de trabalho e em que se mostrou satisfeita com a forma como as autoridades portugueses estão a implementar o programa de ajustamento, o primeiro-ministro veio também garantir que “os portugueses já não estão perante o abismo”.
No destaque da Edição da Noite conferimos reacções à avaliação da "troika", em particular a recomendação para introdução de politica promotoras de emprego.
Mais à frente, nesta edição a preocupação do Arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, precisamente com o desemprego, e a análise e comentário politico de José Vera Jardim, em “Falar Claro”.
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