01 fev, 2011
O braço de ferro entre a sociedade egípcia e o regime de Mubarak prossegue e nas últimas horas mostrou-se favorável à população.
Assim, o Exército veio dizer que não usará armas contra a população e que a liberdade de expressão de forma pacífica está garantida para todos.
Já o executivo pela voz do vice-presidente, Omar Suleiman, anunciou que vai abrir um diálogo com os partidos para estudar possíveis alterações à Constituição.
Mais à frente no destaque desta Edição da Noite, vamos tentar perceber se terá marcha atrás a revolução em curso no Egipto (Muhamad El Baradei, o rosto da oposição disse já que não haverá retrocesso) e se será 2011 para o mundo árabe o que 1989 foi para o comunismo no leste da Europa, uma das muitas perguntas a que os analistas procuram responder neste dias de revolução popular num país chave para os interesses ocidentais no Médio Oriente.
Por cá, na actualidade politica, o PSD promete pedir um debate urgente com o Governo sobre fusão e extinção de empresas publicas e de institutos e a ex-líder Manuela Ferreira Leite disse que este Governo perdeu tempo e agora já não há dinheiro para as reformas profundas que o país necessitava.
Já o líder da bancada parlamentar do PS, Francisco Assis, acusou Pedro Passos Coelho de “ter preconceito ideológico contra tudo o que é público”, na crítica do PS depois do líder do PSD ter dito em Ílhavo que o governo deve ponderar encerrar empresas públicas em situação de inviabilidade económica.
Nesta Edição da Noite em que, excepcionalmente, não transmitiremos o habitual espaço de debate politico Falar Claro, ainda para ouvir reportagens de Dina Soares e António José Soares.
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