Governo corta nos lucros excessivos do sector energético

No final do Conselho de Ministros, Álvaro Santos Pereira disse que "o Estado está, pela primeira vez, a reduzir os custos do sector eléctrico", sublinhando que os cortes hoje decididos representam "1800 milhões de euros até 2020".

As medidas incluem a cogeração, os Contratos de Aquisição de Energia, os CAE e os custos de manutenção do equilíbrio contratual, os CMEC, e ainda a eliminação do mecanismo de garantia de potência, conseguindo uma poupança anual entre "os 170 e os 190 milhões de euros".

O ministro disse que "nos últimos meses, o Ministério ouviu todos os produtores e foi decidido que todos vão contribuir para retomar o caminho da sustentabilidade do sector eléctrico", realçando que "o Governo não rasgou contratos, mas reduziu custos em todos os sectores e não apenas nos mais fáceis".

Álvaro Santos Pereira disse tratar-se de um “dia histórico” para a economia portuguesa e este é o tema ampliado no Destaque da Edição da Noite e mais à frente no Conselho de Directores, um espaço de análise da actualidade que vai também olhar para o futuro do Euro, agora já verdadeiramente questionado.