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Passos responde a dúvidas sobre secretas

15 mai, 2012

O primeiro-ministro já respondeu às perguntas que lhe foram dirigidas pelo PCP e pelo BE sobre a situação das "secretas", com as respostas a terem sido, esta segunda-feira, para o Parlamento.

Na passada quinta-feira, o PCP apresentou um conjunto de 12 perguntas ao primeiro-ministro sobre os Serviços de Informações da República Portuguesa, entre as quais questionava Passos Coelho se mantinha a confiança política no ministro Miguel Relvas, "sendo conhecidas as relações políticas estabelecidas" entre este enquanto dirigente do PSD e o ex-director do SIED, Jorge Silva Carvalho.

Recorde-se que o diário "Público" que o ex-director do Sistema de Informações Estratégicas e de Defesa, Silva Carvalho, "algum tempo depois das eleições legislativas de 2011", quando era já quadro da empresa Ongoing, " enviou, por e-mail, ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, um relatório detalhado com um plano para reformar os serviços de informação". Nesse relatório eram, alegadamente, propostos para directores do SIS, Serviço de Informações de Segurança,  e do SIED "funcionários da sua confiança e apontando ainda os nomes daqueles que não deveriam assumir cargos dirigentes".

No documento entregue aos serviços da Assembleia da República, os comunistas questionam ainda o primeiro-ministro sobre se mantém a confiança política no secretário-geral do SIRP e nos directores do SIED e do SIS e se pondera mudanças ao actual modelo do SIRP e à sua fiscalização.

No mesmo dia, o Bloco de Esquerda, que requereu a audição parlamentar do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sobre este caso – agendada para amanhã- pediu ao primeiro-ministro uma justificação para "as recentes exonerações” nos serviços secretos.

No Destaque da "Edição da Noite" o essencial das respostas do primeiro-ministro e antecipação da presença do influente ministro Miguel Relvas no Parlamento e, mais à frente, a análise no Falar Claro.

Neste jornal, ainda a especialista Lurdes Ferreira explica o corte dos subsídios à produção de electricidade.