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Administrador hospitalar defende fim da ADSE

04 mai, 2012

Um dos principais administradores hospitalares do país veio hoje afirmar que, em Portugal, o sistema de protecção doença dos funcionários do Estado se destina a financiar as empresas privadas de saúde e, tal como, está deveria acabar.

António Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, no Porto, um dos maiores do país, defende a extinção pura e simples da ADSE.

António Ferreira, que falava esta quinta-feira no encontro da Pastoral da Saúde, em Fátima, lembra o que estava inscrito no memorando da “Troika” e o que se passa na prática.

O administrador hospitalar afirma com contundência que “a ADSE até parece imune à crise, porque se destina a financiar os privados e é uma forma de financiamento público do sector privado”.

O presidente do conselho de administração do S. João avançou mesmo com números para uma estimativa da despesa real da ADSE, que rondará “um valor muito acima de mil milhões de euros” e antecipa que “o Governo continua sem extinguir a ADSE e não o vai fazer, porque quem manda é a endogamia e os interesses privados.” São declarações polémicas para ampliar a seguir no Destaque da Edição da Noite.

Neste Dia Mundial da Liberdade de imprensa, data assinalada em Portugal com o evento "Iniciativa com os Media" uma forma de reflectir sobre a importância dos meios de comunicação social nas múltiplas facetas da vida quotidiana, mais à frente, nesta emissão, um trabalho sobre o papel das crianças na publicidade.

Nesta emissão ainda a jornalista Joana Benárd da Costa modera um debate sobre a reorganização das maternidades em Lisboa que implica o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa.