Tempo
|

Combustíveis atingem máximo histórico

13 mar, 2012

A organização mais representativa dos automobilistas portugueses, o ACP, dirigiu uma carta aberta ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, em que relembra que o aumento dos custos de combustível se reflecte nos preços de bens de primeira necessidade.

Lembrando a sua própria proposta de tabelar os preços dos combustíveis, o clube liderado por Carlos Barbosa, salienta que o ministro anunciou “há meses” a criação de uma rede de postos de combustível “low cost” com a finalidade de ajudar as famílias e pequenas médias empresas.

De resto, esta foi uma proposta aprovada “por unanimidade” na Assembleia da Rrepública durante a anterior legislatura, relembra o ACP, questionando se se mudou a vontade após a tomada de posse do novo Parlamento.

Na sua carta aberta ao ministro da Economia, o ACP refere que a tendência de subida dos preços de combustível “é insustentável” e que estão em causa mais de dois mil postos de trabalho.

Lê-se na carta publicada no site do clube que a circulação automóvel e o consumo de combustível de combustível têm decaído e a incidência fiscal sobre o sector automóvel já está no limite.

Esta carta do clube português com maior número de sócios surge no dia em que o preço dos combustíveis atingiu o seu preço mais alto de sempre em Portugal, apesar do preço a que se transacciona o crude nos mercados internacionais estar ainda longe dos seus máximos.

O que se passa então com o preço dos combustíveis em Portugal? Respondem também outros agentes do sector, entre eles, as gasolineiras e a associação das empresas que representam as empresas petrolíferas em Portugal.

Será tema para o Destaque da "Edição da Noite", numa emissão onde José Vera Jardim e Nuno Morais Sarmento analisam a actualidade em mais um "Falar Claro".