08 mar, 2012
Numa conferência de imprensa conjunta com Jyrki Katainen, por quem foi recebido em Helsínquia, Passos Coelho descreveu Portugal como um país que "acumulou ao longo de muitas dezenas de anos um défice externo bastante elevado e, por causa de questões relacionadas com a crise internacional, acabou também por ficar com um défice interno bastante elevado".
O primeiro-ministro frisou depois que o seu Governo está totalmente comprometido com as metas do Programa de Assistência Económica e Financeira e considerou que os resultados obtidos asseguram que o país está "no bom caminho", referindo que isso "foi reconhecido" na última avaliação feita pela troika.
Passos Coelho disse que estamos a cumprir o programa de assistência e mostrou-se muito confiante no cumprimento do objetivo principal: “regressar aos mercados em setembro de 2013", acrescentou Passos Coelho.
Horas antes, no final da reunião do conselho de governadores, em Frankfurt, o presidente do Banco Central Europeu tinha também sublinhado a ideia de que o programa de assistência da troika a Portugal está a correr como o previsto.
No entanto, quer Mário Draghi, quer posteriormente o seu vice-presidente, o português Vítor Constâncio não se quiseram pronunciar sobre um eventual segundo resgate financeiro a Portugal.
Este é o tema para o destaque desta "Edição da Noite", que conta também com a análise de Pedro Santos Guerreiro, Henrique Monteiro e Graça Franco, em “Conselho de Directores”.
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