Tempo
|

Edição da Noite

Candidatos na recta final da campanha a Belém

21 jan, 2011

Cavaco Silva falou pela segunda vez dos funcionários públicos e prometeu estar muito atento às injustiças. Manuel Alegre, por seu lado, acusa o Presidente candidato de incutir medo aos portugueses.  


Na contagem decrescente para o final da campanha, ao penúltimo dia, Cavaco Silva falou pela segunda vez dos funcionários públicos e prometeu, estar muito atento às injustiças contra "os servidores da Função Pública", que já estão a receber menos salário.

Em Felgueiras, Cavaco dramatizou e argumentou ainda que uma segunda volta teria implicações na subida das taxas de juro e seria "desviar a atenção do essencial". No Porto, renovou o apelo para que tudo fique decidido na primeira volta, já no próximo domingo.

Na resposta, o candidato presidencial Manuel Alegre disse que "o principal activo de Cavaco Silva nesta campanha é o medo que ele próprio incute" nos portugueses.

Alegre afirmou que Cavaco aludiu ao medo do desemprego, medo de uma crise política grave. Nesta “Edição da Noite”, todos os pormenores do comício da noite de Manuel Alegre em Lisboa, com a presença de Francisco Louçã que voltou a agitar o caso BPN.

Há espaço ainda para saber os resultados do estudo da Eurosondagem para a Renascença, Expresso e SIC sobre as intenções de voto nas Presidenciais que dão a vitória a Cavaco Silva na primeira volta.

O destaque de hoje vai também para a possibilidade de escolas particulares encerrarem já na próxima semana, durante três dias, por iniciativa dos pais de alunos desses estabelecimentos de ensino.

Um protesto contra as novas regras de financiamento do ensino particular que, de acordo, com os promotores da iniciativa estão a asfixiar essas escolas.

A edição é de José Bastos.