20 jan, 2011
À tarde, Cavaco já havia dissertado sobre os seus poderes e da expressão “bomba atómica” utilizada quando se pretende referir a dissolução da Assembleia da República – uma questão que se colocou com a ameaça de crise por causa do Orçamento do Estado de 2010, no final do seu mandato.
E Cavaco confessa o seu “pouco apetite” em utilizar a “bomba atómica” da dissolução, afirmando que o que o país precisa é “de estabilidade, tranquilidade e serenidade” nesta fase complexa, tanto económica como financeira.
E justamente, esta noite, em Águeda, o primeiro-ministro esteve ao lado de Manuel Alegre e fez alusões tácitas a Cavaco colando-o a um eventual quadro de instabilidade política futura.
Já Manuel Alegre relembrou que o seu combate é um “combate político” e não insulta os seus adversários, mas não gosta de batota na política, não gosta de batota na democracia, na expressão que utilizou.
Por seu turno, o candidato apoiado pelo PCP dramatizou o discurso.
Em Évora, Francisco Lopes afirmou ser o único candidato capaz de derrotar Cavaco numa segunda volta.
Neste Edição da Noite vamos ainda ouvir ainda uma entrevista a Gabriel Nassim, presidente da Comissão dos Direitos Humanos no Conselho Europeu sobre o financiamento do sector educativo num quadro de crise económica e analisar a situação na Tunísia.
Edição de José Bastos.