14 jan, 2011
O secretário-geral do PS, José Sócrates, disse esta noite que a História julgará quem nos últimos dias semeou a desconfiança, a incerteza e a dúvida, num momento crítico para o futuro do país.
José Sócrates irrompia em força na campanha em defesa do seu candidato presidencial Manuel Alegre, num comício que encheu o recinto do Núcleo Empresarial da Região de Castelo Branco.
Na sua intervenção, o líder do PS referiu-se de forma tácita ao ambiente interno político que rodeou a recente operação de venda de títulos da dívida soberana nacional nos mercados internacionais, com alusões implícitas, não explicitas a Cavaco Silva que há 24 horas, não afastava um cenário de crise política.
Já o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, pediu hoje uma vitória de Cavaco Silva nas próximas eleições presidenciais com força e legitimidade renovada, defendendo que Portugal vai precisar "de um presidente com força".
Na sua intervenção, de 13 minutos, num comício da noite em Vila Real, o presidente do PSD disse que tem "colaborado na oposição com este Presidente da República" e reeleger Cavaco não significa derrubar o governo.
Cavaco Silva, cuja popularidade está em queda, a pouco mais de uma semana das eleições presidenciais. O Barómetro mensal da Eurosondagem feito para a Renascença/Expresso e SIC, revela uma descida superior a 7% dos índices de popularidade do Presidente da República.
No entanto, o período eleitoral que estamos a viver revela uma descida generalizada de todos os líderes políticos.
Já quanto às intenções de voto, o barómetro revela alguma estabilidade, ainda que o PSD apresente uma ligeira subida e o PS desça 0,7%, o que faz alargar a diferença entre as duas principais forças políticas.
Os dados do Barómetro da Eursondagem e a análise aos números para conferir no destaque desta Edição da Noite, onde vamos contar com a análise de Henrique Monteiro e Pedro Santos Guerreiro, integrantes do painel “Conselho de Directores”.