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Alberto João Jardim optimista sobre execução do plano de ajuda

28 jan, 2012

As explicações do presidente do Governo Regional, as reacções políticas e análises estão em destaque nesta “Edição da Noite”, onde também há espaço para olhar para o congresso da CGTP.

O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, disse estar optimista sobre a execução do plano de assistência financeira da região, mas admitiu ter "muitas dúvidas sobre a receita da ‘troika’ para Portugal".

Na conferência de imprensa de apresentação do plano de ajustamento financeiro da região, no Funchal, ao princípio da noite, desta sexta-feira, Alberto João Jardim afirmou que "a escola do orçamentalismo" não é propriamente a sua, reiterando que "se não houver mais emissão de moeda, mesmo à custa de uma inflação controlada, "as economias não vão reagir".

O chefe do Executivo madeirense referiu sentir-se "manietado" com o plano porque "gostava de dar largas" à imaginação. Alberto João Jardim negou ainda que tudo o que construiu durante mais de 30 anos e as conquistas autonómicas estejam agora em causa com este plano de ajuda da República.

Hoje também ficou a saber-se que o IVA e IRS deverão representar 83% do aumento das receitas que a Madeira terá de obter este ano. No caso do IRS, são também aumentadas as taxas para um valor igual às do Continente e o restante é esperado através da redução de benefícios e deduções à colecta.

No entanto, o executivo não prevê um aumento da receita de IRC em 2012, ficando a cargo dos aumentos dos impostos sobre o tabaco e os produtos petrolíferos, grande parte da receita que a Madeira prevê arrecadar.

Nesta “Edição da Noite”, espaço ainda para o Congresso da CGTP, o congresso do adeus de Manuel Carvalho da Silva, nome incontornável para a história do sindicalismo em Portugal.