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Mudanças no mundo laboral

18 jan, 2012

O acordo assinado esta quarta-feira pelo Governo, patrões e a UGT vai alterar a relação dos portugueses com o trabalho, por exemplo: os despedimentos serão agilizados e as rescisões amigáveis de contractos vão ser facilitadas.

Nesta Edição da Noite vamos ver os detalhas. Nas reacções, o primeiro-ministro Passos Coelho considerou que tratar-se de "um dia histórico" e que "o compromisso agora alcançado será visto no futuro como um marco decisivo na história de um país que soube unir-se, superar dificuldades tremendas e reerguer-se".

Segundo o primeiro-ministro, o acordo assinado, esta quarta-feira, "é equilibrado para todas as partes", exprime "um consenso para a mudança" e "não ficou preso à letra do Memorando de Entendimento" com a troika, conseguindo, em vários aspectos, ser mais ambicioso, mais inovador e mais audaz do que constava dos compromissos internacionais".

No outro pólo, o da rejeição a este acordo, Manuel Carvalho da Silva, o líder da CGTP, considerava que esta quarta-feira é um dia "tristemente histórico" porque foi o dia da assinatura de um acordo de concertação social cujo conteúdo corresponde a "um grande retrocesso social".

Estas e outras opiniões serão ampliadas, a seguir na Edição da Noite, onde se olhará ainda para a análise ao Acordo de Concertação por parte do Professor Alfredo Bruto da Costa, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz.

O futuro da zona franca da Madeira, os 100 dias que faltam para as presidenciais francesas e um projecto de recolha da música tradicional portuguesa completarão esta emissão.