02 jan, 2012
Cavaco Silva explicou que a decisão foi tomada no pressuposto que futuramente os objectivos orçamentais serão alcançados com "medidas correntes e reformas estruturais".
O Presidente sublinhou, em comunicado, que a consolidação das contas públicas não deve ficar dependente da adopção de medidas desta natureza, cujo carácter é excepcional e irrepetível.
No documento divulgado no site da Presidência da República é ainda referido que se trata de "uma forma extraordinária de reduzir o défice orçamental que não contribui para a sustentabilidade das finanças públicas.
A transferência para o Estado das responsabilidades com pensões do sector bancário, foi uma operação considerada pelo Governo como absolutamente indispensável para cumprir o objectivo do défice de 5,9% do PIB, em 2011.
Que consequências, se algumas, terá este alerta do Presidente da República? É uma das questões para o Destaque da “Edição da Noite”.
No ano que terminou, Portugal atingiu resultados históricos na sinistralidade rodoviária. Pela primeira vez desde a década de 60 que o número de vitimas mortais fica abaixo das sete centenas.
O antropólogo Manuel João Ramos, líder da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados, uma organização não governamental, analisa estes dados e conclui que a diminuição dos acidentes nas estradas é também consequência da crise económica.
O ano que agora começa será um ano de desafios renovados para a Igreja Católica. Para a reflexão sobre estes desafios que se colocam em 2012, a jornalista Aura Miguel convidou os três Bispos mais jovens da Igreja portuguesa: D.Virgilio Antunes, Bispo de Coimbra; D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa; e D. José Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda.