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Passos Coelho admite novas medidas de austeridade

01 dez, 2011

O primeiro-ministro considerou, esta noite, que há um risco de o "declínio económico" em 2012 ser maior do que o previsto pelo Governo e admitiu que, nesse cenário, sejam adoptadas novas medidas de austeridade.

Pedro Passos Coelho, em entrevista à SIC, acrescentando que se a recessão económica no próximo ano for superior aos três por cento previstos pelo Governo a meta do défice ficará posta em causa e teria de se partir para novas medidas de austeridade.

Nesta entrevista, o primeiro-ministro reconhece que 2012 será um ano complicado para os portugueses de rendimento intermédio e sublinhou que o fim do euro seria um desastre para a economia portuguesa – quanto à crise da dívida soberana defendeu o regresso à disciplina financeira dos vários estados.

No Destaque do Edição da Noite um olhar para um dia em que os principais bancos centrais, incluindo claro o Banco Central Europeu e a Reserva Federal dos Estados Unidos, injectaram liquidez de forma coordenada para facilitar o financiamento da banca mundial.

A injecção coordenada desta liquidez fez de imediato baixar a pressão dos mercados sobre as entidades financeiras o que acontece depois da Standard & Poor’s ter descido o rating a 37 dos principais bancos mundiais.

Reflexo positivo desta acção coordenada sentiu-se nas Bolsas: Wall Street encerrou, esta noite, em alta de mais de 4% e recupera os 12 mil pontos e as bolsas europeias também anotaram ganhos superiores aos 4%.

Neste Edição da Noite ainda a tensão entre o Irão e a Grã-Bretanha depois do assalto à embaixada britânica em Teerão, a análise será de José Pedro Frazão e Bernardo Pires de Lima.