Emissão Renascença | Ouvir Online

Paralisação nacional

25 nov, 2011

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recusou, esta noite, comentar os resultados da greve geral e os incidentes em frente à Assembleia da República.

No final de uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, o primeiro-ministro indicou não estar disponível para qualquer análise.

A greve acabou por ser comentada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que disse compreender algum desconforto com as medidas de austeridade, mas que não há alternativas ao rumo definido pelo Governo.

Enquanto isso a CGTP e a UGT admitiram estar disponíveis para uma nova greve geral se o Governo não partir para as negociações em concertação social de forma séria.

Os líderes das centrais sindicais CGTP e UGT realizaram uma conferência de imprensa conjunta de balanço do dia de greve geral, que consideraram um "êxito" tendo mesmo, em sua opinião, "superado" a mobilização da greve geral de há precisamente um ano que, na altura, nos números sindicais terá envolvido três milhões de pessoas.

Esta greve geral que a UGT e a CGTP marcaram para esta quinta-feira foi a segunda conjunta das duas centrais sindicais - a primeira foi precisamente há um ano - e a sétima realizada em Portugal nos últimos 29 anos e domina o destaque da “Edição da Noite” e está em análise no “Conselho de Directores” com Henrique Monteiro, Pedro Santos Guerreiro e Raquel Abecasis.