19 nov, 2011
Em comunicado, a AEP liderada por José António Barros explicou que não foi possível encontrar uma saída em tempo útil “ao contrário do que esperava”.
No comunicado, a AEP criticou “um partido político com representação parlamentar - o Bloco de Esquerda – que para associação tem tomado posições públicas sobre assuntos da vida interna da AEP, esclarecendo que o aval que o Estado concedeu, em 1995, ao sindicato bancário que viabilizou a construção do centro de congressos do Europarque totaliza 35 milhões de euros.
E justamente o Bloco quer esclarecimentos sobre o que diz ser um “elefante branco”. O deputado Pedro Filipe Soares recordou que o caso já é antigo do tempo de Cavaco Silva como primeiro-ministro e Eduardo Catroga como ministro das Finanças.
O Bloco sustenta que “a situação do Europarque demonstra que há um Estado que diz que as contas púbicas são controladas ao cêntimo, que aumenta os impostos, que corta os subsídios e retira salários aos portugueses que trabalham, e há outro Estado que tem um tratamento de favor para com investimentos privados, que nunca tiveram relevância nacional, regional ou local que o justificasse”.
Como se chegou a esta situação de nacionalização virtual da jóia da coroa dos empresários nortenhos? É a pergunta a que o Destaque da Edição da Noite vai tentar responder.
Nesta emissão ainda o Ensaio Geral – emissão toda ela dedicada ao Fado – será já na próxima semana que, em Bali, na Indonésia, começa a reunião da Unesco onde poderá ficar decidida a inclusão do Fado na lista do património imaterial da Humanidade.
A jornalista Maria João Costa terá como convidados os fadistas Ricardo Ribeiro e Vicente da Câmara, em representação de duas gerações distintas do Fado, e Sara Pereira, directora do Museu do Fado.