14 out, 2011
Passos Coelho disse que o país tem agora de fazer mais, muito mais, “do que estava previsto", negando a possibilidade de "abandonar" o caminho da austeridade, sob pena de consequências que levariam o país ao colapso.
Outra ideia chave de Passos Coelho foi a de que nunca nos deveríamos ter permitido chegar a este ponto e que, ele próprio, quando foi eleito primeiro-ministro nunca pensou que tivesse de anunciar ao país “medidas tão severas e tão difíceis de aceitar".
Segundo o primeiro-ministro, "os desvios na execução orçamental de 2011 relativamente ao que estava previsto no programa da Troika de assistência económica e financeira a Portugal são superiores a 3 mil milhões de euros" e obrigaram o Governo PSD/CDS-PP a reforçar as medidas previstas.
Uma intervenção de Passos Coelho depois do Conselho de Ministros ter aprovado esta quinta-feira o Orçamento de Estado para 2012, após uma longa reunião que durou quase doze horas.
O tema domina a Edição da Noite de hoje com as reacções e as análises.