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Edição da Noite

Congresso do PS arranca com ataque ao rumo do Governo

10 set, 2011

O secretário-geral do PS considerou hoje que o governo deixou já marcas da injustiça social, incumprimento eleitoral e insensibilidade social, advertindo que os socialistas não passarão "cheques em branco" nas medidas de austeridade.

Num longo discurso, que marca o primeiro dia do Congresso do PS, António José Seguro começou por recusar o apoio às mais recentes medidas de austeridade tomadas pelo Governo, dizendo que nenhuma delas faz parte do memorando da “troika”.

No caso da recente decisão do executivo de aumentar o IVA da electricidade e do gás, Seguro dramatizou as consequências sociais e desafiou o governo a voltar atrás na opção

Seguro também acusou o executivo de não estar a cumprir a sua promessa de "cortas nas gorduras do Estado e nos consumos intermédios" e de não ter ainda falado por uma só vem em medidas de combate à fuga e fraude fiscais.

Na abertura dos trabalhos do Congresso, o líder socialista criticou ainda o tom, que disse ser de ameaça, com que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, se dirigiu "aos portugueses  que ousarem manifestar-se ou exprimir-se".

Nesta Edição da Noite, o essencial do Congresso do PS em Braga, a forma como a oposição interna recebeu o discurso de Seguro e as opiniões socialistas quanto à constitucionalização dos limites do défice.

Já no Destaque desta emissão olharemos para  um dos sectores de grande relevância nas exportações portuguesas, o sector do calçado, trabalho de fundo de Henrique Cunha.

Mais à frente os testemunhos em português do dia em que o impensável aconteceu, o 11 de Setembro de 2011, e o magazine de cultura e espectáculos Ensaio Geral.