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"Se os programas eleitorais fossem de governo, estávamos desgraçados"

08 jun, 2015 • Raquel Abecasis

Pouco ambicioso e uma "errata da actuação do Governo". É assim que o social-democrata Nuno Morais Sarmento, no "Falar Claro" da Renascença, classifica o programa eleitoral socialista aprovado no fim-de-semana.

"Se os programas eleitorais fossem de governo, estávamos desgraçados"
Pouco ambicioso e uma "errata da actuação do Governo". É assim que o social-democrata Nuno Morais Sarmento classifica, no "Falar Claro" da Renascença, o programa eleitoral socialista aprovado no fim-de-semana. Já o socialista Álvaro Beleza fala num "programa sério e para cumprir".

António Costa fez mal em ter falado em programa de Governo quando este fim-de-semana aprovou o programa eleitoral do Partido Socialista, defende Nuno Morais Sarmento no programa “Falar Claro” da Renascença.

O ex-ministro social-democrata baseia-se na sua própria experiência para afirmar que “se os programas eleitorais fossem programas de governo estávamos desgraçados. Os programas eleitorais dos partidos só servem para estragar.”
 
Sobre o programa eleitoral socialista aprovado no fim-de-semana, Morais Sarmento diz que é pouco ambicioso e classifica mesmo o documento de “errata da actuação do Governo”.

Em resposta, o socialista Álvaro Beleza sublinha o cuidado e a quantificação com que o programa foi elaborado, “demonstrando que é um programa sério e para cumprir”.

Álvaro Beleza garante que tudo o que está no papel é para cumprir, mas ressalva que “este é um programa para o PS governar se tiver maioria absoluta”. Caso isso não aconteça, diz o socialista, “é preciso negociar”.