08 set, 2011
De acordo com deputados presentes na reunião, citados pelo “Expresso”, o ex-dirigente do SIED diz que nunca passou informações confidenciais das secretas, e nega ter recebido qualquer relatório com as chamadas telefónicas feitas pelo ex-jornalista do "Público", Nuno Simas.
Silva Carvalho também rejeita ter pedido informações confidenciais sobre o empresário madeirense Humberto Jardim.
O antigo responsável pelo serviço de informações alegou que o fluxo noticioso de que tem sido epicentro decorre de uma guerra empresarial entre a Impresa e a Ongoing.
Silva Carvalho não presta declarações públicas, mas aos jornalistas, divulgou um comunicado em que reafirma nunca ter violado o segredo de estado ou o dever de sigilo.
E quando se julgava que a audição de Silva Carvalho iria monopolizar as atenções, nova surpresa nesta crise dos espiões portugueses.
O deputado do PS Sérgio Sousa Pinto revelava aos colegas da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais ao revelar, esta manhã, que recebeu de origem anónima um conjunto de documentos sobre o funcionamento dos serviços secretos portugueses.
Nesta Edição da Noite, o presidente da Comissão, o social-democrata Fernando Negrão, revela os passos a seguir depois da denúncia de Sérgio Sousa Pinto.
Os jornalistas Eduardo Dâmaso e José Manuel Fernandes vão também aqui analisar estes casos que abalam o funcionamento das secretas portuguesas.
Mais à frente, na Edição da Noite, os investigadores universitários Bernardo Pires de Lima e Tiago Moreira de Sá reflectem sobre a década pós 11 de Setembro.
Terão sido os atentados de há 10 anos uma partícula aceleradora da História ou o dado que irá moldar o planeta nos próximos anos é, não o 11 de Setembro, mas sim a ascensão das potências emergentes? Uma questão para desenvolver no regresso da Edição Internacional.