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Edição da Noite

Ondas de choque ao corte do rating de Portugal

07 jul, 2011

O Presidente da República considera "não haver a mínima justificação" para o corte de “rating” a Portugal por parte da agência de notação financeira Moody’s e defende uma "resposta europeia" nesta matéria.

Em resposta a questões colocadas pela Lusa, sobre o corte de “rating” em quatro níveis de ontem ao final do dia pela Moody’s, fonte oficial da presidência da República respondeu que o chefe de Estado "considera não haver a mínima justificação para que o rating de longo prazo de Portugal tenha sofrido tal corte".

Ainda segundo a mesma fonte autorizada, Cavaco Silva "congratula-se com a condenação da atitude da agência de notação financeira Moody’s por parte da União Europeia, de instituições europeias e internacionais e de vários governos europeus".

A posição do Presidente da República é conhecida depois de o primeiro-ministro ter dito que a decisão da agência Moody’s “era o chamado murro no estômago”.

Na sua argumentação para baixar em quatro níveis o “rating” de Portugal, a Moody’s afirmou que existe o risco crescente de Portugal necessitar de um segundo pacote de empréstimos internacionais antes de conseguir regressar aos mercados no segundo semestre de 2013.

As consequências da decisão da Moody’s serão desenvolvidas daqui a pouco no destaque da Edição da Noite.

Nesta emissão várias personalidades evocarão, também, a figura de Maria José Nogueira Pinto, a deputada do PSD que hoje faleceu com 59 anos de idade e com uma trajectória pública verdadeiramente notável e marcada pela acção e intervenção social e também na área política.

Mais à frente, na “Edição Internacional”, António Martins da Cruz, antigo ministro português dos Negócios Estrangeiros, e Francisco Sarsfield Cabral, jornalista, olham para o futuro da Venezuela e para os desafios que continuam a colocar-se ao futuro da Europa.