07 set, 2014
O PCP exige esclarecimentos sobre o futuro do Banco Espírito Santo/Novo Banco. No encerramento da festa do Avante, o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, reafirmou a oposição à venda do BES, no Novo Banco e de qualquer empresa do Grupo Espírito Santo.
O líder do PCP lembrou que o Parlamento vai votar a proposta comunista de criação de uma comissão e inquérito, mas acrescentou que não só quer saber o que se passou, mas também o que se vai passar.
“O BES não pode ser a reprodução do BPN”, disse Jerónimo de Sousa.
No discurso de encerramento, Jerónimo de Sousa defendeu ainda o aumento do salário mínimo para 600 euros e anunciou também que o seu partido vai voltar a apresentar no Parlamento uma proposta de resolução para a renegociação da divida.
O líder comunista revelou ainda que o partido vai anunciar “um plano integrado de acção política para renegociar a divida, preparar Portugal para a saída do euro e retomar o controlo púbico do sector financeiro”.
Jerónimo de Sousa falou ainda sobre a actualidade internacional, considerando que o capitalismo está a conduzir o mundo para o desastre e isso vê-se pelo que se passa na Síria e na Líbia, no Iraque e na Ucrânia, onde o PCP condena o “governo golpista de Kiev”.
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