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Em Nome da Lei

Portugueses terroristas? Nunca devemos pensar que não somos alvo

12 abr, 2014

O “Em Nome da Lei” deste sábado debate as ramificações terroristas que podem ser encontradas em Portugal. O tema saltou de novo para o alinhamento das notícias quando, nos últimos dias.

De acordo com o relatório anual de Segurança Interna, existem cidadãos nacionais envolvidos com organizações radicais de cariz islamita, não só dentro das fronteiras portuguesas como no exterior. Participam em conflitos como, por exemplo, o da Síria.

Diz o relatório que faz a síntese do trabalho anual de todas as forças e serviços de segurança que está identificada a presença de portugueses em palcos de Jihad, junto de grupos ligados à Al-Qaeda, integrados em contingentes de cidadãos europeus que vão sendo recrutados nos seus respectivos países.

Diz também que Portugal continuará a ser retaguarda para membros de redes separatistas ou revolucionárias apesar de essas células estarem adormecidas.

É neste contexto que se inicia o debate no programa “Em Nome da Lei” deste sábado: como e onde são atraídos e recrutados em Portugal estes novos combatentes para a Guerra Santa?

O porta-voz do Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo, Filipe Pathê Duarte, é um dos convidados. Em seu entender, há falta de conhecimento e de debate público, em Portugal, sobre terrorismo, por um lado, porque não temos sensação de ameaça.

Questiona, por outro lado, as notícias que dão conta de portugueses envolvidos em actividades terroristas.

Quanto a José Vegar, jornalista e investigador também convidado do “Em Nome da Lei”, questiona o que sabem as autoridades portuguesas sobre terrorismo no nosso país.

No debate participam ainda os dois comentadores residentes do programa: o juiz desembargador Eurico Reis e o professor de Direito Luís Fábrica.

programa “Em Nome da Lei” é emitido na Renascença aos sábados, entre as 12h00 e as 13h00.