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Luís Filipe Vieira

"Coluna foi dos maiores talentos da sua geração"

25 fev, 2014

Reacção do presidente do Benfica ao falecimento do "Monstro Sagrado". Coluna morreu esta terça-feira, aos 78 anos, depois de três dias internado com problemas respiratórios.

"Coluna foi dos maiores talentos da sua geração"
Luís Filipe Vieira afirmou que Coluna "foi um dos maiores talentos da sua geração" e um "património do futebol", no dia em que o antigo jogador dos encarnados e da Selecção Nacional faleceu, aos 78 anos.

"Coluna ganhou em vida a admiração daqueles que tiveram o privilégio de o ver jogar, mas ganhou igualmente o respeito e o reconhecimento de todos quantos, não tendo tido a oportunidade  de ver o seu futebol, sabem por relatos e testemunhos que ele foi dos maiores talentos da sua geração", adiantou o presidente do Benfica, através do site oficial do clube da Luz.

"O exemplo de Mário Coluna não é apenas património do Benfica, é património do futebol, a pátria onde verdadeiramente Coluna sempre esteve mais à vontade", prosseguiu Vieira, elogiando o "percurso de vida" do "Magriço".

"Não é fácil despedirmo-nos de alguém a quem a vida já consagrou entre os maiores. Alguém cujo percurso de vida é único e cujo legado irá perdurar muito para além dele. Dizem que quando nascemos nascemos todos iguais. Mentira! Coluna nasceu diferente, para melhor, para bem melhor. Foi e será sempre um génio que engrandeceu o futebol e projectou o Sport Lisboa e Benfica para numa dimensão mundial", salientou Vieira.

"Obrigado, Coluna! Por tudo o que nos deixaste. Coluna estará sempre connosco. Estará presente nos nossos dias porque ganhou esse direito, com o seu exemplo e com as suas conquistas. Até breve, Coluna!", remata o texto de Luís Filipe Vieira.

Óbito de Coluna decretado às 17h26 de Portugal Continental
Mário Coluna morreu, esta terça-feira, aos 78 anos. A antiga glória dos encarnados e capitão dos "Magriços" estava internado no Instituto do Coração, em Maputo, desde domingo, com uma grave infecção pulmonar.

Depois de uma paragem cardíaca, sofrida esta manhã, entrou em coma, com necessidade de respiração assistida, mas acabou por não sobreviver às mazelas. O óbito de Coluna foi decretado às 17h26 locais [menos duas horas em Portugal Continental].