18 nov, 2011 • Ricardo Vieira
O presidente do governo regional da Madeira garante que não vai aumentar impostos, mas admite que terá de fazer menos obras públicas.
Alberto João Jardim, em entrevista esta sexta-feira à TVI, adiantou que o acordo de resgate financeiro da Madeira "ainda não está feito", no entanto, foi apontando algumas pistas.
"A Zona Franca da Madeira vai por diante" e devia ser incentivada, defende o líder madeirense, que admite avançar com privatizações em alguns sectores, como nos transportes.
O presidente do governo regional admite que o programa de assistência financeira "vai ser duro para os madeirenses e para o Continente”.
"O Governo governa um país que está sob administração estrangeira. O Governo está entalado", afirma Alberto João Jardim, que hoje esteve reunido com o Presidente da República, Cavaco Silva.
Jardim considera que, em 33 anos de governação, nunca teve “um ano fácil” e procurou desvalorizar a dimensão da dívida do arquipélago.
“A dívida da Madeira é 1,8% do total do país, representamos 2,5% da população. Se calhar até devíamos ter feito mais dívida", sublinhou.
O presidente do governo regional pretende levar mandato até ao fim e não revela se volta a recandidatar-se.