19 jun, 2013
Carlos Queiroz está "felicíssimo" pelo apuramento da selecção do Irão para a fase final do Mundial 2014, distribuindo os louros do feito por toda a estrutura que consigo trabalha.
"Estou felicíssimo e estou grato à selecção do Irão por me ter dado esta magnífica oportunidade e a esta equipa técnica. Os jogadores foram magníficos e realizaram um trabalho muito difícil, com jogos muito difíceis. A qualificação para o Mundial não é fácil. Chegámos ao fim, qualificámo-nos e estou felicíssimo por ter conseguido o primeiro objectivo que tínhamos, que era a qualificação para este Mundial", começa por dizer o antigo seleccionador de Portugal, em entrevista a Bola Branca, destacando a "união" que se viveu em torno da equipa iraniana.
"As coisas correram bem", prossegue. "Os jogadores e as pessoas que estiveram à volta da equipa estiveram unidos. Ninguém apontou nada à cara uns dos outros. Estivemos unidos nos bons momentos e estivemos ainda mais unidos nos maus momentos e conseguimos a qualificação", salienta.
Recordando o conturbado contexto vivido antes do jogo com a Coreia do Sul, com troca acesa de palavras com o seleccionador sul-coreano, Carlos Queiroz remata, simplesmente, com uma constatação própria.
"O nosso objectivo era o mesmo, apesar das declarações que considerei surpreendentes. Não estou habituado a este tipo de linguagem bélica, mas acabou por ser a nossa inspiração e motivação para vencer uma grande equipa. Os comentários feitos antes do jogo acabaram por funcionar contra a Coreia do Sul."
Com o apuramento conquistado, é altura para pensar na fase final. Carlos Queiroz reconhece que "a selecção do Irão está muito longe das grandes potências mundiais", mas deixa claro que deseja "uma participação digna e não umas férias no Brasil".
O antigo seleccionador português espera que Portugal também se apure para o Mundial do Brasil, assim como a Grécia, orientada por Fernando Santos.
"Acho que estamos todos confiantes que há possibilidade de ter no Mundial a selecção portuguesa e outro treinador português, como o Fernando Santos, de quem eu sou um grande admirador. O mais importante são as implicações que isso traz para os treinadores portugueses e que possamos, por esse mundo fora, ter mais oportunidade e emprego."