23 out, 2012 • Dora Pires
Continua de portas abertas o Centro de Reabilitação de Caldas de S. Jorge, em Santa Maria da Feira, sem registo, nem licença de funcionamento, gerido por um homem que se fez passar por médico.
O caso foi revelado pela Renascença há duas semanas. Depois disso, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) fez uma inspecção e comunicou o caso ao Ministério Público.
A Administração Regional de Saúde do Norte não vê motivo para encerrar o centro, que cobra cerca de cinco mil euros por mês, apesar de estar proibido de prestar cuidados de saúde.
De recordar que no passado dia 10, a ERS ordenou a suspensão da actividade, o encerramento do site na internet e só não encerrou o espaço que funcionava como unidade de saúde por estarem lá ainda três doentes internados. Encarregou o delegado de saúde pública de zelar pelas pessoas até encontrar uma solução definitiva.
Mas ao que a Renascença apurou, os doentes não só não saíram das instalações como continuam a chegar novos. Eram três e agora são cinco. Às famílias terá sido exigida uma declaração de responsabilidade e continuam a pagar milhares de euros mensais.