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Casos de cancro de pele na Europa podem atingir máximo em 2040

02 mai, 2012

Especialistas alertam a população para evitar o excesso de sol e até a utilização de solários. A partir de 9 de Maio, os portugueses podem participar num rastreio gratuito.  

Casos de cancro de pele na Europa podem atingir máximo em 2040

O cancro de pele na Europa pode atingir o pico de incidência em 2040, revelou esta quarta-feira o presidente da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC).

"É o tempo que retarda entre a acção nefasta e a eclosão do cancro. É um período prolongado, que normalmente nunca é inferior a 20 anos. É isso que faz com que aos jovens lhes custe entender que o estarem a ter queimaduras solares agora vai fazer com que aos 50 ou 60 anos possam ter cancro da pele", alertou António Picoito na apresentação da iniciativa “Euromelanoma 2012”, que se assinala em Portugal no dia 9 de Maio.

A partir desta data, cerca de 30 serviços de dermatologia vão disponibilizar um rastreio gratuito de cancro da pele direccionado, sobretudo, a quem tem lesões de risco ou teve antecedentes que possam originar ferimentos do género.

De acordo com o secretário-geral da APCC, Osvaldo Correia, “quem não conseguir lugar no dia 9, deve falar com o seu médico que o poderá, caso seja necessário, encaminhá-lo para uma consulta de dermatologia. Não guarde uma lesão suspeita nem dois nem três meses, porque a cura das várias formas do cancro de pele, incluindo o melanoma, é a detecção e o tratamento precoce".

Outra das preocupações do responsável é a utilização de solários. "Apesar de Portugal não ser, em termos europeus, muito aderente à utilização dos solários, porque envelhecem a pele, não é demais lembrar, sobretudo os jovens que, quanto mais precoce for a exposição ao solário, mais risco há de vir a desenvolver cancro da pele e o melanoma", sublinhou.

A informação dos contactos e dos locais onde vai decorrer a iniciativa pode ser acedida através do site da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo.