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Saúde

Ministro diz desconhecer ameaça de demissão dos gestores hospitalares

18 fev, 2012

Paulo Macedo reagiu desta forma a uma notícia avançada pelo semanário “Expresso”, segundo a qual vários gestores hospitalares ameaçaram demitir-se por causa da lei que os impede de comprar medicamentos se não puderem pagá-los em 90 dias.  

Ministro diz desconhecer ameaça de demissão dos gestores hospitalares
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afastou hoje excepções à lei dos compromissos para o sector que tutela e afirmou desconhecer qualquer ameaça de demissão dos gestores hospitalares, que reconheceu terem pela frente uma tarefa exigente.

"Não tenho conhecimento de qualquer ameaça de demissão, muito menos em bloco", disse o ministro aos jornalistas durante uma visita ao Hospital de São José, em Lisboa.

Paulo Macedo reagiu desta forma a uma notícia avançada pelo semanário “Expresso”, segundo a qual vários gestores hospitalares ameaçaram demitir-se por causa da lei que os impede de comprar medicamentos se não puderem pagá-los em 90 dias.

"Há uma maior exigência relativamente aos gestores hospitalares e a todos os do sector empresarial do Estado, no sentido de haver um pagamento das dívidas que os hospitais e outras empresas têm e não serem criadas novas dívidas", afirmou o ministro, para quem os responsáveis pela gestão hospitalar concordam com este princípio.

Esta exigência, designadamente através da lei dos compromissos, assenta num princípio que para Paulo Macedo é inultrapassável: Não gerar mais dívida em cima da que está a ser paga, alimentando "um ciclo vicioso".

O ministro defendeu que os gestores têm que saber como é que podem aplicar a lei na prática, para que os hospitais continuem a funcionar. "Não de trata de uma questão de demissão, nem de qualquer excepção para o sector da saúde", sublinhou, acrescentando que a resolução de problemas passará por "regras práticas", que não quis especificar.