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“Barrigas de aluguer” hoje em discussão na Gulbenkian

09 jan, 2012

Estudo feito na Internet, com quase mil pessoas, indica que a maioria está contra a maternidade de substituição.

O tema da procriação medicamente assistida regressa ao Parlamento na próxima semana, mas já hoje há debate sobre o assunto na Fundação Calouste Gulbenkian, num encontro que reúne mais de 20 oradores – médicos, cientistas e juristas – prontos para esgrimir argumentos sobre as possíveis alterações à lei, em particular a legalização das chamadas "barrigas de aluguer".

Apesar de algum entendimento político, a questão não é pacífica.

Rodrigo Castro, da Comissão Nacional Pró-Referendo Vida e membro da Associação de Médicos Católicos, assume que é contra a legalização das "barrigas de aluguer".

“É escandaloso em qualquer situação, mesmo nos casais inférteis”, afirma, embora reconheça o drama de quem quer ter filhos e não consegue. “Não podem utilizar todos os meios”, diz Rodrigo Castro.

Para entregar aos deputados está um estudo que revela que há uma maioria contra a legalização das "barrigas de aluguer". O estudo foi realizado na Internet, votaram 817 portugueses.

“73% dos votantes, portanto 600 pessoas, votaram ‘não’ à maternidade de substituição”, revela Rodrigo Castro.