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Porto

Novas taxas moderadoras suscitam dúvidas e geram confusão

02 jan, 2012

Muitos utentes recorreram ao telefone para pedir esclarecimentos sobre as isenções.

No primeiro dia útil do novo ano, as taxas moderadoras têm impacto no bolso dos utentes e no funcionamento de algumas unidades de saúde. A Renasceça fez uma ronda por alguns centros de saúde do Porto, o cenário varia entre a aparente normalidade e a confusão, sobretudo no que toca à informação prestada.

Numa das unidades, salas de espera estavam vazias, mas os telefones não paravam de tocar. O pedido era sempre o mesmo: quais os critérios de isenção do pagamento da taxa moderadora? E em caso de não isenção, quanto se paga? Ou seja, antes de irem ao centro de saúde, mais vale estar informado.

Noutra unidade era mais evidente a descoordenação: com os actos de enfermagem, antes gratuitos, agora taxados, os códigos de registo alteraram-se e os sistemas informáticos ainda estão a assimilar os novos dados.

A consequência é que, em alguns casos, o utente é obrigado a fazer uma primeira avaliação na sala de tratamentos, antes de se dirigir à recepção do centro de saúde para dar o respectivo código para que este seja introduzido manualmente no sistema a fim de ser paga a taxa correspondente.

Também na vacinação, as novas regras têm consequências: em alguns centros de saúde, não era possível a introdução dos registos.