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Tempos de espera em cirurgia diminuíram entre Janeiro e Abril

31 jul, 2015

Ministro da Saúde manifesta "preocupação" com a falta de médicos anestesistas.

Tempos de espera em cirurgia diminuíram entre Janeiro e Abril
O ministro da Saúde revelou que os tempos de espera para cirurgia diminuíram de Janeiro a Abril deste ano. Paulo Macedo sublinhou a importância do programa de intervenções cirúrgicas adicionais em 17 hospitais do país, até ao final do ano.

O ministro da Saúde revelou que os tempos de espera para cirurgia diminuíram de Janeiro a Abril deste ano. Paulo Macedo sublinhou a importância do programa de intervenções cirúrgicas adicionais em 17 hospitais do país, até ao final do ano.

Sem indicar dados da redução dos tempos de espera em cirurgia, o governante assinalou a "evolução positiva nos primeiros quatro meses deste ano", acompanhando a tendência de descida registada em 2014.

"Temos de tomar medidas adicionais, para não deixar que haja derrapagem nos números dos tempos de espera para cirurgia", disse Paulo Macedo, depois de ter presidido à cerimónia de assinatura de adendas a contratos-programa de hospitais, de norte a sul.

O ministro manifestou "preocupação" pela carência de médicos anestesistas, que, alertou, pode provocar o aumento do período de espera de um doente, que tenha de ser submetido a operação cirúrgica.

Afirmou que houve um aumento de cirurgias em 2014, com 550 mil cirurgias, o que representa um acréscimo de um por cento relativamente ao ano anterior, e mais cerca de 60% comparativamente a 2012.

Paulo Macedo declarou que o Plano de Intervenção em Cirurgia (PIC), cujas primeiras adendas a contratos-programa com 17 hospitais de todo o país foram assinadas hoje, em Lisboa, poderá contribuir para a redução dos registos relativos a este ano.

O PIC disponibiliza um total de 22 milhões de euros até final do ano e, hoje, foram assinados acordos para que se possam realizar mais de 16 mil cirurgias adicionais em unidades hospitalares, sem que estas coloquem em causa a programação normal de operações.

Pelos primeiros 17 hospitais que aderem ao PIC - para realizarem operações adicionais nas áreas da patologia neoplástica (mama e próstata), hérnia discal, artroplastia da anca e cataratas - será distribuído um total superior a 10 milhões de euros.