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Todas as crianças vão ter médico de família, mas só depois das eleições

29 jul, 2015

Nova legislação prevê que a criação de um sistema onde, para os recém-nascidos, será criado um processo automático de atribuição de médico de família.

Todas as crianças vão ter médico de família, mas só depois das eleições

Todas as crianças vão ter um médico de família, mas só depois de eleito o próximo Governo, segundo uma lei publicada esta quarta-feira Diário da República.

A lei da Assembleia da República destina-se a assegurar que, "a cada criança, é atribuído um médico de família", uma medida que será assegurada através do reforço do número de profissionais de medicina geral e familiar no Serviço Nacional de Saúde, refere a legislação.

Para garantir esta medida, o Governo irá fazer um "levantamento exaustivo" de todas as crianças que não têm médico de família atribuído. Vai ainda criar para os recém-nascidos "um processo automático de atribuição de médico de família, a requerimento dos seus representantes legais".

O Governo assegura que, "em nenhuma circunstância, outros cidadãos serão privados do seu direito a um médico de família".

A lei, que se aplica também às crianças estrangeiras residentes em Portugal, entra em vigor com "a aprovação do Orçamento do Estado subsequente à sua publicação".

A legislação foi promulgada a 22 de Julho pela presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves, e referendada pelo Presidente da República, Cavaco Silva, um dia depois.